Para Bagnaia, domingo traz nova oportunidade de entregar a primeira vitória à Ducati nas Termas de Rio Hondo. O circuito é um dos três em que a equipa italiana nunca triunfou. Ainda assim, há presságios promissores: foi na Argentina, no ano passado, que a Aprilia celebrou a sua primeira vitória no MotoGP.
"Estou realmente curioso para ver o que acontece porque a Ducati nunca ganhou aqui", disse Bagnaia esta quinta-feira. "Ainda não testámos na pista mas tenho a certeza que podemos demonstrar o nosso potencial. Na semana passada tudo foi perfeito, e espero que o mesmo aconteça aqui na Argentina".
"Em qualquer caso, estou otimista: os meus sentimentos com a moto são incríveis, por isso estou convencido de que posso atuar em quaisquer condições", acrescentou.
Uma dessas condições será a corrida com bastante humidade, especialmente nos treinos de sexta-feira, em que se prevê chuva.
Um dos principais adversários de Bagnaia deverá ser Maverick Viñales, da Aprilia, que venceu o Grande Prémio da Argentina numa Yamaha, em 2017. Viñales foi segundo classificado no fim de semana passado em Portugal.
O francês Fabio Quartararo, campeão de 2021, foi apenas oitavo em Portugal, na Yamaha, e apelidou o circuito argentino como "não favorito".
"Penso que podemos fazer um bom trabalho. Sabemos que não há aqui muito controlo, pelo que temos de trabalhar em torno disso", acrescentou.
Para Quartararo, a questão mais veemente para a Yamaha é o ritmo de qualificação.
"É aí que temos mais problemas. Portanto, temos de progredir porque se começarmos da primeira ou segunda fila, podemos lutar pelo pódio", afirmou Quartararo.