“Sem dúvida que para mim é sempre um prazer e um orgulho representar Portugal e por isso tento desdobrar-me no maior número de provas possível. Acabei em terceiro numa prova super-renhida. Como é obvio, gostava de mais. Cheguei a liderar… mas é uma distancia que ainda não domino muito bem, apesar dos excelentes resultados e indicadores”, disse o limiano.
Em Duisburgo, desportista luso cumpriu a regata em 1.36,908 minutos, atrás do húngaro Balint Kopasz, ouro em 1.36,262, e do australiano Jean Westhuyzen, prata em 1.36,632.
Domingo, Pimenta precisará ser um dos seis mais fortes do Mundo nos 1.000 metros para poder lutar em Paris2024 pela sua terceira medalha olímpica, depois do bronze em Tóquio2020 nesta categoria e da prata em Londres2012, em K2 1.000, com Emanuel Silva.
“Vou dar o meu melhor, tudo por tudo. Uma vez mais matar algumas células, fazer algum dano muscular, envenenar o meu corpo com ácido láctico. O objetivo é divertir-me a competição toda, como aconteceu nos 500 metros, apesar de sofrer. Competir é um prazer, tal como representar Portugal e os portugueses”, acrescentou.
Pimenta assume estar numa das “melhores formas” de sempre, sendo que, para isso, contribuem os “incentivos mútuos” com o seu treinador Hélio Lucas, que lhe coloca “pressão diária para que possa bater objetivos e recordes”.
“Às vezes, são importantes os estímulos finais. Importante ouvir a voz dos treinos. Sou dos treinadores que mais vibra nas margens a gritar, é a adrenalina que me dá prazer”, destacou o seu técnico, Hélio Lucas.