Ao início da tarde, um grupo de ativistas ergueu uma placa, com 16 metros de comprimento e quatro de altura, com o lema "A FIFA mata. Campeonato do Mundo 2022: 6.500 mortos", durante alguns minutos na Pont des Arts, uma das mais famosas pontes sobre o rio Sena.
A iniciativa foi atribuída ao grupo francês Les Dégommeuses, que se apresenta como uma equipa de futebol composta sobretudo por lésbicas e transexuais que têm como objetivo lutar contra as discriminações no desporto, e no futebol em particular.
Depois, os grupos Le noise qui court, Carton rouge Qatar e Fridays for future foram à Praça da República de Paris e escalaram a estátua feminina que simboliza a República Francesa, vestindo-a com uma camisa com a frase "Catar está cheio de morte", colocando na base da estátua uma tarja multicolorida, em homenagem aos coletivos LGBTQ+.
Na mesma zona foram colocadas várias bolas de futebol pintadas, que pretendem invocar as vidas perdidas na construção das instalações que recebem o Mundial-2022, com os ativistas a exibirem cartões vermelhos em protesto contra o evento da FIFA.