Valencia deu as boas-vindas ao Catar com um bis e estragou a festa dos anfitriões (2-0)

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Valencia deu as boas-vindas ao Catar com um bis e estragou a festa dos anfitriões (2-0)

Equador entrou a todo o gás e estragou as esperanças dos anfitriões
Equador entrou a todo o gás e estragou as esperanças dos anfitriõesAFP
O experiente avançado de 34 anos até marcou por três vezes, mas a primeira não contou. O primeiro golo do torneio foi apontado da marca de grande penalidade, aos 16 minutos, e o bis do equatoriano acabou por surgir com toda a naturalidade, aos 33. Por seu lado, o Catar desiludiu até o maior dos otimistas e demonstrou muitas dificuldades para igualar o ritmo da congénere sul-americana.

Reveja as incidências do encontro

Depois de anos, meses, semanas e dias de muita controvérsia, os holofotes baixaram e os microfones calaram-se para ouvir o apito do italiano Massimiliano Irrati que deu início ao Catar-Equador, jogo inaugural do Mundial-2022. Os 12 anos de preparação de Félix Sánchez  no comando dos cataris quase iam por água abaixo na primeira bola parada do encontro.

Os primeiros jogadores a subirem ao relvado nesta edição do Mundial
Os primeiros jogadores a subirem ao relvado nesta edição do MundialFlashscore

Aos três minutos, uma péssima saída de Al Sheeb acabou em golo equatoriano, mas o fora de jogo automático - uma novidade nesta edição - entrou em ação e sinalizou posição irregular de Facundo Torres, que teria feito a assistência para Enner Valencia. Curiosamente, foi o próprio erro do guarda-redes que colocou o atacante adiantado.

A velocidade dos equatorianos - sempre na procura da profundidade - criou muitas dificuldades à formação da casa e não foi preciso muito para que Enner Valencia voltasse a afiar as garras. Aos 15 minutos, o avançado surgiu na área e foi derrubado por Al Sheeb. Na conversão, não tremeu e atirou com calma para o fundo das redes, com o guarda-redes a atirar-se para o outro lado. O primeiro golo do Mundial-2022 surgiu da marca de grande penalidade.

Enner Valencia abriu as contas do Mundial da marca de grande penalidade
Enner Valencia abriu as contas do Mundial da marca de grande penalidadeFlashscore

Os anfitriões demonstravam dificuldades nos dois momentos do jogo. Incapazes de manter a posse de bola e chegar de forma controlada à área adversária, mostravam-se também muito permeáveis na defesa. E os equatorianos nem estavam a apresentar grandes argumentos: não dominavam a posse, não apresentavam futebol rendilhado ou de alta rotação. Até surpreendiam pela simplicidade: explorar as costas.

O segundo golo chegou, pois claro, de forma natural: numa jogada de insistência no flanco direito, Preciado levantou para a área e os defesas esqueceram-se de Enner Valencia. O avançado treinado por Jorge Jesus no Fenerbahçe desferiu um potente e colocado cabeceamento, indefensável para Al Sheeb.

Valencia bisou com um belo cabeceamento
Valencia bisou com um belo cabeceamentoAFP

A fechar o primeiro tempo, surgiu o único lance digno de registo dos anfitriões. Pedro Ró-Ró, nascido em Portugal, lançou Al Haydos na direita, o cruzamento foi perfeito para a pequena área, mas Almoez Ali, completamente sozinho, não teve arte nem engenho para acertar no alvo.

Ao intervalo, era claro quem estava melhor do jogo, mesmo que as estatística mostrassem um equilíbrio ilusório. 

Equador controlou a primeira parte, cataris só apareceram perto do intervalo
Equador controlou a primeira parte, cataris só apareceram perto do intervaloFlashscore

O segundo tempo trouxe um ritmo ainda mais baixo, numa altura em que Enner Valencia demonstrava dificuldades físicas depois de ser alvo de algumas entradas mais ríspidas no primeiro tempo.

Ainda assim, o Equador ficou perto do terceiro golo num belo passe de Moisés Caicedo para Ibarra, com o número 10 a atirar para a primeira defesa de Al Sheeb no encontro. Pouco depois, Pedro Ró-Ró, talvez o mais inconformado dos cataris, assustou Galindez com um cabeceamento à entrada da área.

Até ao final, a seleção comandada por Gustavo Alfaro limitou-se a gerir o encontro e os jogadores - Ibarra e Valencia foram rendidos por Sarmiento e Cifuentes -, ao mesmo tempo que a fustração dos adeptos cataris aumentava ao verem erros infantis e não forçados a serem cometidos pela sua seleção, perante o olhar desolador de Félix Sánchez.

No entanto, aos 86 minutos, o recém-entrado Muntari quase fazia um dos melhores golos do torneio logo no primeiro jogo num remate surpreendente, mas o esférico acabou na malha superior da baliza.

Homem do jogo Flashscore: Enner Valencia (Equador).

Valência festeja o segundo golo perante o desalento de um adversário catari
Valência festeja o segundo golo perante o desalento de um adversário catariFlashscore