"Conseguimos recuperar da desvantagem de 0-2 e queríamos chegar ao milagre nos penáltis, mas não conseguimos. Sobre os penáltis, antes deste jogo, nós, os três guarda-redes, reunimo-nos para prepará-los, mas quando se defronta Messi, que consegue esperar para ver o que o guarda-redes vai fazer antes de bater, ou fica-se parado ou se arrisca para um dos lados. Não há muito fazer. Pode-se debater esta questão durante horas, mas os penáltis continuam a ser uma lotaria", defendeu o guarda-redes do Heerenveen.

Noppert assumiu ainda que a jogada do segundo golo de Weghorst, na sequência de um livre, também tinha sido estudada.

"Sim, foi uma jogada intencional, estudada, que tínhamos preparado e ficámos felizes por termos conseguido concretizá-la em jogo", explicou Noppert, que fez um balanço positivo da participação no Campeonato do Mundo.

"Estou agradecido por ter jogado no Mundial, ter ganho a confiança do selecionador nacional, da seleção, de todo o país. Esse é o meu maior motivo de orgulho, se olhar para o meu percurso profissional. Espero que as pessoas que passam por contratempos ocasionais vejam em mim uma prova viva de que temos de acreditar em nós próprios. Tenho muita sorte por este selecionador estar aqui e ter-me dado uma oportunidade. Gostei do grupo, da equipa e, a partir daqui, a vida continua", afirmou Noppert.