Recorde as incidências do jogo
Football ou Soccer? Era esta a grande questão que dominava a antevisão desta partida. Frente a frente estavam duas equipas que tinham surpreendido na primeira jornada. Se, por um lado, a goleada (6-2) ao Irão tinha deixado água na boca, por outro, ficavam as dúvidas em relação à forma e irregularidade com que a Inglaterra se apresentava neste Mundial-2022. Nos Estados Unidos da América as dúvidas eram menos relutantes e a equipa surpreendeu o mundo ao apresentar um excelente futebol na partida com o País de Gales (1-1).
Sem grandes surpresas, Gareth Southgate manteve a mesma equipa que bateu os iranianos e não fez qualquer modificação. Já Gregg Berhalter, agradado com a boa exibição, operou apenas uma alteração: Haji Wright substituiu Josh Sargent na frente de ataque. Assim, os irreverentes Gio Reyna e Brendan Aaronson continuaram sentados no banco de suplentes
Como seria de esperar, a Inglaterra entrou mais "mandona" e dominante, controlou a posse de bola na primeira fase do jogo e, nas vezes em que acelerou o seu jogo, causou dificuldades à defensiva dos Estados Unidos - Kane apareceu a rematar em posição perigosa, mas Zimmerman (10 minutos) e McKennie (14 minutos) impediram o golo.
Os norte-americanos subiram no terreno e, pouco depois, Wright apareceu a cabecear dentro da área, mas sem a melhor direção. Os Três Leões continuavam a circular a bola com segurança e tranquilidade, explorando o flanco direito com a mobilidade implementada na sua frente de ataque. A toada ofensiva dos Yankees acentuava-se e, ainda antes da meia-hora de jogo, Mckennie apareceu no coração da área a atirar por cima, para depois Musah testar Pickford. Depois, Pulisic recebeu dentro da área e desferiu um grande remate, de pé esquerdo, à trave da baliza inglesa.
Apesar da maior perigosidade por parte dos norte-americanos, a partida desenrolava-se com algum desinteresse, dado que as duas equipas apresentaram-se a jogar para o empate. A bola na barra não teve o condão de acordar os ingleses e os Estados Unidos continuaram, a espaços, mais perigosos. Até ao intervalo, Dest, Pulisic e Saka ainda ameaçaram, e Matt Turner teve de se aplicar perante um remate de longe de Mason Mount.
O empate a zero ao intervalo ao intervalo revelava-se justo depois do equilíbrio que se apresentou durante os primeiros 45 minutos. A partida não foi brilhante e valeu pela parte inicial e final, curiosamente os únicos momentos em que a Inglaterra foi competente e criou perigo junto da baliza americana.
A segunda parte ditou uma partida intensa e fisicamente disputada até ao limite, com os Estados Unidos a voltarem a entrar melhor. McKennie e Pulisic, em dois momentos, criaram perigo junto da baliza de Pickford nos primeiro 20 minutos. Southgate reagiu à pressão do adversário e colocou Henderson e Grealish em campo, substituindo Bellingham e Sterling.
O jogo chegou ao último quarto de hora com os americanos a terem muitas dificuldades em chegar à baliza inglesa e a Inglaterra sem ter feito qualquer remate no segundo tempo. A toada morna manteve-se até ao apito do árbitro - destaque para o cabeceamento torto de Kane em cima dos 90+4 - e as contas do apuramento seguem intactas para a última jornada.
Homem do jogo Flashscore: Harry Maguire (Inglaterra)
