O que falta a Alcaraz para 2024: Djokovic, consistência e equilíbrio

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O que falta a Alcaraz para 2024: Djokovic, consistência e equilíbrio

Carlos Alcaraz em ação no México
Carlos Alcaraz em ação no MéxicoAFP
O espanhol terminou 2023 com dúvidas sobre a sua condição física. O cansaço afetou-o na digressão asiática. Djokovic continua serenamente no topo da ATP.

Carlos Alcaraz (20 anos) afirmou-se como uma das estrelas do ténis mundial. Longe da imagem de um iniciante, que jogava de igual para igual com os grandes jogadores, o espanhol teve a sua maior alegria do ano ao derrotar Novak Djokovic na final do Open de Wimbledon, num encontro que terminou 1-6, 7-6, 6-1, 3-6, 6-4 em quatro horas e 42 minutos.

O jovem de 20 anos venceu o seu segundo Grand Slam. Conquistou seis títulos (2 Masters, 3 ATP 500 e um Grand Slam) e perseguiu Novak Djokovic na corrida pelo primeiro lugar do mundo que, no entanto, ficou nas mãos do sérvio.

As lesões de Carlos Alcaraz
As lesões de Carlos AlcarazFlashscore

Estes são os desafios que Alcaraz terá de enfrentar em 2024:

Gerir o desgaste

Sem dúvida, o fator que provocou a queda de rendimento de Carlos Alcaraz no final da sua prestação em 2023 foi o desgaste. O espanhol começou a sentir problemas físicos desde Roland Garros. Em França, não conseguiu evitar a vitória de Novak Djokovic e, desde então, o seu final de ano foi repleto de eliminações e quedas abruptas.

Encontrar o equilíbrio no seu jogo

Há um segundo ponto no desgaste: Alcaraz estava cansado, em parte porque às vezes tem dificuldades para abrir as partidas. Ele já mostrou que tem uma enorme capacidade de resiliência. Regressa, luta e luta até ao fim. No entanto, andar de regresso em regresso é um sistema que se torna arriscado, ainda mais quando o calendário é apertado e não prevê pausas de recuperação suficientes.

Novak Djokovic

O calendário foi um aspeto que funcionou contra Alcaraz. Em termos de adversários, o seu grande desafio foi mais uma vez Novak Djokovic. O sérvio foi o senhor e mestre do ténis em 2023. Com Wimbledon, Austrália e Paris no seu currículo, ele descansa confortavelmente no topo da ATP.

Nole' soube gerir a sua força. Escolheu cautelosamente o torneio a disputar. Lidou bem com a pressão e não enlouqueceu quando os resultados não foram do seu agrado (especialmente em Wimbledon).

Futuras surpresas como Rune e Sinner

Além de Djokovic, há nomes que se têm posicionado no topo do ténis mundial. Holger Rune, por exemplo, tornou-se uma das principais figuras do seu país, a Noruega. Em 2023, disputou três finais (Masters 1000 de Roma; ATP 250 de Munique e Masters 1000 de Monte Carlo). Ganhou um título, em Munique, e fechou o ano na oitava posição do ranking ATP.

Sinner na Taça Davis
Sinner na Taça DavisAFP

Jannik Sinner, por seu turno, foi um dos melhores jogadores do ano. O italiano festejou quatro títulos. O ATP 500 de Viena, o ATP 500 de Pequim, o Masters 1000 do Canadá e o ATP 250 de Montpellier. Sinner também ajudou a Itália a ganhar a Taça Davis quase 50 anos depois. Uma época perfeita para um jogador excecional, que está a emergir como a maior promessa do desporto para 2024.