Recorde aqui as incidências do jogo
178 dias depois de abrirem a época na partida de Braga (3-3), Sporting e SC Braga voltaram a encontrar-se em Alvalade. Desde então, muito mudou nas duas equipas e apesar dos leões terem levado a melhor no segundo round (5-0), os bracarenses chegaram a Lisboa numa posição bem mais estável. Ponto assente era a certeza de mais uma partida emotiva entre ambas as equipas e a expetativa por um jogo cheio de golos, comprovada pelos 11 golos nos dois duelos anteriores.
No que respeita aos onzes iniciais, Ricardo Esgaio, Jeremiah St. Juste e Youssef Chermiti foram promovidos à titularidade face à saída de Pedro Porro para o Tottenham e à suspensão de Paulinho. Já Matheus Reis sentou-se no banco de suplentes. Por sua vez, Artur Jorge voltou a não contar com Ricardo Horta que, ao que tudo indica, está lesionado. Por sua vez, Pizzi e Joe Mendes estrearam-se no lote de opções, figurando entre os suplentes.
Com o selecionador nacional Roberto Martínez a assistir à partida em Alvalade, os bracarenses começaram com mais bola e dispuseram da primeira oportunidade do jogo, mas Banza atirou para uma defesa segura de Adán. Os leões responderam, ganharam vários cantos de forma sucessiva e, à terceira, foi mesmo de vez: Nuno Santos cobrou a bola parada, St. Juste cabeceou ao segundo poste e a bola sobrou para Morita que, com um remate à meia-volta e de cima para baixo, inaugurou o marcador.
Com o Sporting mais "mandão" e o SC Braga sem conseguir ter bola, Ricardo Esgaio subiu na ala direita, cruzou e Chermiti cabeceou para as mão de Matheus, que agarrou a dois tempos (21 minutos). Quatro minutos depois, nova jogada pelo corredor direito, Pote recebeu sozinho à entrada da área, mas na hora de atirar à baliza viu Tormena cortar para canto. No seguimento da jogada, os protagonistas foram os mesmos, e o central bracarense voltou a ser decisivo. Após novo canto, Chermiti apareceu a cabecear e Niakaté cortou em cima da linha.
Na parte final do primeiro tempo a partida acalmou e a bola andou longe das duas balizas, com o resultado a manter-se inalterado quando o árbitro Nuno Almeida apitou para as equipas recolherem às cabines. O Sporting saiu assim em vantagem, depois de um primeiro tempo em que foi superior e esteve mais perto da baliza adversário. O SC Braga até entrou melhor, mas depois do golo de Morita não conseguiu voltar a assumir a posse de bola.
Mal Nuno Almeida apitou para o retomar do encontro já o Sporting estava junto da baliza arsenalista: contra-ataque rapídissimo dos leões, Niakaté e Racic ficaram a meio caminho a queixar-se de falta, Matheus ainda negou o golo a Pote com uma defesa soberba, mas na recarga Chermiti tocou de calcanhar para Morita que, com o faro apurado, atirou cruzado para o segundo golo... ao cabo de pouco mais de 30 segundos de jogo no segundo tempo.
Se a tarefa bracarenses se adivinhava difícil, ficou ainda mais complicada quando Niakaté foi expulso e deixou a equipa reduzida a 10 com mais de 40 minutos por jogar. O defesa regressou dos balneários de cabeça perdida, e depois de ter ganho uma falta ainda foi protestar com o árbitro. Alheio a isso, o médio nipónico continuou à procura de mais um golo, atirando ao lado em duas ocasiões (54 e 60 minutos).
Ao minuto 61, Marcus Edwards recebeu na direita, arrancou, deambulou para o meio à entrada da área e, depois de passar por quatro defesas, desferiu um remate rasteiro em arco para o fundo das redes de Matheus. Destaque para o trabalho de Chermiti a atrair a defensiva adversário e a abrir espaço à progressão do inglês.
A superioridade leonino continuou a evidenciar-se e, pouco depois, Edwards encontrou Nuno Santos sozinho ao segundo poste, mas o remate saiu ligeiramente o lado do poste esquerdo. Com o resultado sentenciado e Rúben Amorim a gerir a equipa, os arsenalistas conseguiram aproximar-se da baliza do Sporting e obrigaram Adán a aplicar-se (71 minutos).
Até final, Pizzi estreou-se pelo SC Braga - e foi assobiado -, Abel Ruiz voltou a obrigar Adán a defender para evitar o golo (84 minutos)... e a rede de Matheus voltou a abanar, em duas ocasiões: jogada ao primeiro toque, Pote deixou para Matheus Reis e o defesa fez, com um remate colocadíssimo de pé esquerdo, o quarto golo da formação de Rúben Amorim. Já nos descontos, Pedro Gonçalves fez o 5-0 final de penálti.
Homem do jogo Flashscore: Hidemasa Morita (Sporting)
