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Open da Austrália: Cinco favoritos à conquista do primeiro "Grand Slam" do ano

O quadro principal masculino do Open da Austrália arranca na segunda-feira
O quadro principal masculino do Open da Austrália arranca na segunda-feiraAustralian Open
O quadro principal masculino arranca na segunda-feira e são muitos os motivos de interesse. Dos veteranos aos talentos da nova geração, há cinco tenistas que podem destacar-se na edição deste ano do torneio.

Novak Djokovic

O antigo número um mundial tem na mente o recorde de 22 títulos Grand Slam de Rafael Nadal e regressa à Austrália à procura de fazer manchetes pelas prestações no court, ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que foi deportado na véspera do Open da Austrália por não cumprir os requisitos de vacinação que vigoravam na altura. 

Djokovic parece estar apto depois de uma mazela no isquiotibial e, na última semana, salvou um ponto de torneio em Adelaide antes de conquistar a prova, mantendo a sua série invencível na Austrália, que conta já 33 jogos desde a derrota sofrida na quarta ronda do major de 2018.

Para além disto, o tenista sérvio de 35 anos procura o seu 10.º troféu no Open da Austrália e, assim, estender o seu currículo em Melbourne.

Rafael Nadal

Nadal entrará em court com a difícil missão de defender o título conquistado em 2022 e aparece em Melbourne como número um, fruto da lesão do compatriota Carlos Alcaraz, ausência notada na prova.

Aos 36 anos, o espanhol não teve um início de temporada para recordar, tendo perdido os dois jogos que realizou na primeria edição da United Cup. Isto depois de um 2022 inconstante, marcado por lesões e, também, pelo facto de ter sido pai.

Ainda assim, Nadal conquistou quatro títulos na última época, incluíndo dois majors, e as suas probabilidades de sucesso no Open da Austrália não devem ser descartadas.

Daniil Medvedev

O antigo número um mundial espera que à terceira seja de vez para ele em Melbourne, depois das finais de 2021 e 2022 perdidas para Djokovic e Nadal, respetivamente.

Medvedev caiu para oitavo lugar no ranking ATP, mas prometeu trabalhar para redescobrir a sua forma de 2021, ano em que conquistou o Open dos Estados Unidos, o primeiro major da sua carreira.

Nick Kyrgios

O australiano não disputa jogos oficiais do circuito mundial desde outubro e não participou nos torneios de preparação para o primeiro Grand Slam da temporada devido a lesão, mas tem talento de sobra para entrar no quadro principal sem tempo de jogo e, mesmo assim, eliminar a concorrência.

Kyrgios venceu o título de pares em Melbourne, no ano passado, e a essa conquista seguiu-se uma prestação de registo em Wimbledon, onde perdeu na final diante de Djokovic, com quem ferá um jogo de exibição na Rod Laver Arena esta sexta-feira, poucos dias antes do início da grande prova australiana.

Casper Ruud

O último ano marcou um ponto de viragem para Ruud, que conseguiu boas prestações em vários torneios e alcançou finais de Grand SlamsMasters e nas ATP Finals, o evento que encerra a temporada de ténis. 

Apesar de não ter conseguido triunfar, o tenista norueguês teve e oportunidade de chegar a número um do mundo, lugar que não acarrou devido à derrota perante Carlos Alcaraz na final do Open dos Estados Unidos.

Especialista em terra batida, Ruud foi-se adaptando bem aos pisos duros e vem revelando capacidade para gerir bem os encontros a cinco sets. Agora, em Melbourne, o número três do ranking ATP procura mais uma estadia prolongada e o acesso às fases de decisão da prova.