Paços de Ferreira bate Santa Clara (1-0) e deixa último lugar; Chaves vence Portimonense (2-0)

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Paços de Ferreira bate Santa Clara (1-0) e deixa último lugar; Chaves vence Portimonense (2-0)
Paços de Ferreira voltou a vencer e deixou a lanterna-vermelha pela primeira vez esta época
Paços de Ferreira voltou a vencer e deixou a lanterna-vermelha pela primeira vez esta épocaPaços de Ferreira
Tarde de grande alegria em Paços de Ferreira, depois do regresso da equipa aos triunfos, o que valeu a saída do último lugar da Liga portuguesa pela primeira vez na presente temporada. Num jogo de emoções fortes, um golo solitário de Antunes valeu os três pontos aos "castores", numa tarde em que o Chaves levou a melhor sobre o Portimonense, subindo na tabela.

O Estádio Capital do Móvel foi palco de um duelo entre "aflitos" da Liga portuguesa. Lanterna-vermelha, o Paços de Ferreira procurava voltar às vitórias - contava duas nos últimos cinco jogos - na tentativa de recuperação, enquanto o Santa Clara, penúltimo classificado, com três pontos de vantagem sobre o rival, ambicionava desfecho semelhante, que colocasse um ponto final a uma série negra de 14 jogos consecutivos sem vencer.

Recorde aqui as incidências do jogo.

O jogo começou mexido, com maior destaque para os castores, que ameaçaram logo ao segundo minuto, quando Nico Gaitán, pela direita, trabalhou bem, colocou a bola no coração da área e esta sobrou para Paulo Bernardo, que, de pé esquerdo, atirou para boa intervenção de Gabriel Batista.

A resposta chegou aos 10'. Walter González, desde "o meio da rua", atirou em força para defesa atenta de Marafona, naquele que foi o único remate dos açorianos à baliza contrária durante os primeiros 45 minutos.

Os minutos inciais prometiam e, apesar do ascendente dos locais, os forasteiros apostavam na transição para tentarem surpreender. Aos 13', Paulo Bernardo voltou a dispor de boa oportunidade, mas não conseguiu orientar um cabeceamento em zona perigosa para a baliza, bem servido por Antunes, e Allano, na reação, investiu sobre a direita, entrou bem na área, mas viu o remate travado por Rui Pires.

Depois da "tempestade" inicial, a partida entrou num registo mais calmo. Com uma estratégia assente no ataque posicional, o Paços de Ferreira controlava, com mais bola e mais incursões no último terço, enquanto o Santa Clara procurava conter as investidas.

Aos 35' Holsgrove, um dos destaques dos pacenses até então, combinou bem com Gaitán e atirou ligeiramente ao lado, depois de a bola ter desviado em Ygor Nogueira e quase ter enganado Gabriel Batista.

Ainda assim, e mesmo com vários lances perto das zonas de finalização, ao intervalo apenas se registava um remate enquadrado para cada lado.

As estatísticas de Paços de Ferreira e Santa Clara na primeira parte
As estatísticas de Paços de Ferreira e Santa Clara na primeira parteOpta by Stats Perform

Para a segunda metade, César Peixoto chamou Luiz Carlos a jogo, abdicando de Rui Pires, e o Paços de Ferreira não podia ter pedido melhor reinício. Com apenas seis minutos jogados, Holsgrove entrou bem na grande área contrária, pela esquerda, e foi travado em falta por Bruno Jordão. Alertado pelo VAR, António Nobre assinalou a grande penalidade e Antunes, chamado a converter, não vacilou, inaugurando o marcador.

A resposta não tardou. Cinco minutos depois, na sequência de um canto pelo lado direito do ataque, Paulo Henrique aproveitou alguma passividade da defesa adversária e, de cabeça, acertou na trave, com Rildo, logo de seguida, a falhar o remate que podia ter dado o empate.

Os açorianos pareciam crescer e, no minuto seguinte, Rildo voltou a estar em destaque, mas, na cara de Marafona, atirou ao lado.

Os pacenses seguraram o ímpeto adversário, restabeleceram-se e voltaram à carga aos 71. Adrian Butzke, bem servido, conseguiu trabalhar sobre um defesa contrário e tentou a sua sorte desde fora da grande área, rematando por cima.

Num jogo duro e de sofrimento de parte a parte, o Santa Clara esteve muito perto de igualar a fechar. Com sete dos oito minutos de compensação jogados, Walter González apareceu em boa posição e, de pé esquerdo, atirou ligeiramente ao lado, segundos antes do apito final.

Terminado o encontro, a alegria no Estádio Capital do Móvel era grande, com muitos festejos do Paços de Ferreira, que, assim, deixa o último lugar do campeonato e reacende a luta pela manutenção.

Penáltis foram "pedra no sapato" do Portimonense na derrota em Chaves (2-0)

No outro jogo do início de tarde de sábado, Chaves e Portimonense procuravam afastar-se dos lugares de fundo e, ao mesmo tempo, juntar-se à metade superior da tabela da Liga portuguesa.

Recorde aqui as incidências do jogo.

Depois de quatro jogos sem vencer, entraram melhor os transmontanos, partindo para uma primeira em que, apesar da menor percentagem de posse de bola, se mostraram mais perigosos no último terço, como se comprova pelos seis remates à baliza em 45 minutos, em contraste com os algarvios, que não conseguiram visar a baliza adversária em nenhum momento.

O cântaro do Chaves foi várias vezes à fonte e, à passagem da meia-hora de jogo, deixou lá a asa. Num lance algo confuso, valeu a insistência de Juninho que, depois de um primeiro remate de Benny, para defesa de recurso de Nakamura, não descansou até abrir a contagem, garantindo vantagem dos da casa ao intervalo.

Em busca de um resultado positivo, o Portimonense respondeu nos primeiros minutos da segunda parte e, aos 54', Welinton teve no pé direito uma oportunidade de ouro para igualar, quando chamado a converter uma grande penalidade, mas, apesar de ter enganado Rodrigo Moura, acertou no poste.

Não marcou a formação do Algarve, ampliou o Chaves. Aos 73', Issah Abass, que entrara pouco antes, aumentou a contagem dando maior tranquilidade à missão dos locais, que pareciam bem lançados para garantir três pontos importantes.

Quatro minutos volvidos, Juninho voltou a festejar, naquele que seria o terceiro da equipa, mas o golo acabou anulado por fora-de-jogo, ajudando a manter uma réstia de esperança para o Portimonense, que, a dez do fim, voltou a dispor de nova grande chance, com mais uma grande penalidade. Na hora da conversão, Ricardo Matos apostou no mesmo lado do primeiro penálti e... permitiu a defesa ao guardião contrário.

Até final, nota para a expulsão de Rodrigo Moura, por acumulação de amarelos.