Pai de Neymar nega pagamento da fiança de Dani Alves e afasta-se do caso

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Pai de Neymar nega pagamento da fiança de Dani Alves e afasta-se do caso
Dani Alves continua preso em Barcelona
Dani Alves continua preso em BarcelonaAFP
Dani Alves continua preso em Barcelona, à espera de pagar a fiança de um milhão de euros, mas ao contrário de algumas informações que circularam, desta vez não será o pai de Neymar, Neymar Santos, a suportar mais uma despesa do antigo internacional brasileiro.

Recorde-se que já tinha sido o pai de Neymar, internacional brasileiro que atualmente representa o Al Hilal, de Jorge Jesus, a pagar os 150 mil euros à vítima de violação de Dani Alves. Um valor que foi considerado como atenuante na sentença do antigo internacional canarinho.

Contudo, desta vez, a condenação confirmada por violação leva a família Neymar a rejeitar qualquer nova ligação a Dani Alves.

"Como é do conhecimento de todos, num primeiro momento, ajudei Dani Alves, sem nenhum vínculo com qualquer processo. Neste segundo momento, numa situação diferente da anterior, em que a justiça espanhola já decidiu pela condenação, estão a especular e tentando associar o meu nome e do meu filho a um assunto que hoje não nos compete mais. Espero que o Daniel encontre junto à sua própria família todas as respostas que ele procura. Para nós, para minha família, o assunto terminou", afirmou o pai de Neymar, através de uma publicação nas redes sociais.

Gorado este apoio, o antigo defesa do Barcelona vai passar a segunda noite na prisão após a fixação da fiança, ao falhar novamente o depósito da caução de um milhão de euros imposta pelo tribunal de Barcelona para poder fazer, em liberdade, o recurso à decisão que lhe foi contrária na primeira instância judicial.

Além da caução, Dani Alves está obrigado a entregar os passaportes brasileiro e espanhol, ficou proibido de sair do país e de se aproximar a menos de um quilómetro da casa da vítima, do seu local de trabalho e de qualquer outro local que possa frequentar.

A decisão, que mereceu um voto contra de um dos magistrados, obriga ainda o antigo futebolista a comparecer semanalmente em tribunal.

Dani Alves, que jogou no Barcelona, no Paris Saint-Germain e na Juventus, entre outros, foi acusado de ter violado a jovem na casa de banho da discoteca Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022, embora o jogador, que permanece preso há 14 meses, tenha apresentado diversas versões para o sucedido, tenha defendido que as relações foram consensuais.

A acusação tinha pedido nove anos de prisão bem como o pagamento de 150 mil euros à vítima e liberdade sob supervisão de 10 anos após sair da prisão.

Segundo o processo, Dani Alves estava na discoteca em Barcelona e encontrou a vítima, com outras pessoas, tendo-a convidado para dançar e, posteriormente, para uma divisão recolhida do espaço comum, no qual a forçou a ter relações sexuais.

Dani Alves é um dos futebolistas mais condecorados da história do desporto, vencendo 23 troféus só no ‘Barça’, entre 2008 e 2016, e jogava no Pumas, no México, quando foi detido, levando o clube a despedi-lo de imediato.

Em comentário a este caso, ministra da Mulher do Brasil, Cida Gonçalves, disse quinta-feira que a justiça espanhola “falhou” ao conceder a liberdade condicional a Dani Alves, porque “não há fiança que compense a enorme brutalidade que é a violação na vida de uma mulher”.