Apenas um ponto não deve ser pedir muito para a equipa neerlandesa que perdeu apenas um dos seus últimos 25 jogos internacionais (V18, E6). Isto para não mencionar que a Laranja Mecânica terminou em segundo e terceiro lugar nos seus dois últimos Campeonatos do Mundo, pelo que estarão de olho numa vitória que poderá selar o primeiro lugar e garantir um confronto com um segundo classificado do grupo B no jogo dos oitavos.
Têm sido exibições particularmente pobres do Catar neste torneio, com um par de derrotas na fase de grupos a cimentar o seu lugar como a nação anfitriã com pior desempenho nos 92 anos de história da competição. O treinador Félix Sánchez foi, curiosamente, optimista no rescaldo ao afirmar que a sua equipa não deveria ser vista como um "fracasso e uma desilusão", mas poderia estabelecer outro recorde indesejável como a primeira nação anfitriã a perder todos os seus jogos se voltasse a perder.

A equipa de Sánchez tem alguma experiência contra adversários europeus após se ter associado a cinco equipas do velho continente no grupo A das qualificações para o Campeonato do Mundo, disputando uma série de amigáveis. A experiência até pode ajudar o Catar, mas com as únicas vitórias nesses jogos a surgirem contra o Azerbaijão e Luxemburgo, é difícil argumentar com segurança que terminarão em alta, assegurando aqui uma vitória contra uma grande equipa europeia.
Jogadores a observar: O neerlandês Cody Gakpo tem estado em grande forma, apenas não tendo participações para golo numa das últimas sete partidas pelo clube ou país (G2, A6), e marcou golos nos dois únicos remates que fez neste torneio. Aconteça o que acontecer neste jogo de despedida, o nome de Mohammed Muntari ficará para sempre gravado nos livros de história como o primeiro marcador de sempre do Catar num Campeonato do Mundo, depois do golo de consolação contra o Senegal no último jogo.
Estatística: Apenas um dos últimos nove jogos do Catar teve uma primeira parte sem qualquer golo marcado.
Curiosidades do Mundial: Embora agora legal, a troca de camisolas foi oficialmente proibida em 1986 pela FIFA para impedir os jogadores de "mostrar o peito" em campo.