Pedro Proença faz balanço "positivo" da Cimeira de Presidentes e não confirma recandidatura

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Pedro Proença faz balanço "positivo" da Cimeira de Presidentes e não confirma recandidatura

Pedro Proença falou aos jornalistas após o final da 10.ª Cimeira de Presidentes
Pedro Proença falou aos jornalistas após o final da 10.ª Cimeira de PresidentesLUSA
Pedro Proença, presidente da Liga, fez um balanço "muito positivo" da 10.ª Cimeira de Presidentes, que decorreu esta terça-feira no Convento de São Francisco, em Coimbra, e onde foram debatidos diversos temas, nomeadamente os direitos televisivos. Foi o último encontro entre os líderes dos clubes das duas ligas profissionais no atual mandato de Pedro Proença, que não desfez as dúvidas em relação a uma recandidatura ao cargo.

"Não escondo que recebemos, eu e a direção, o reconhecimento pelo trabalho que fizemos nestes oito anos, por parte da quase unanimidade dos presidentes dos clubes. É evidente que se vai iniciar um novo ciclo em junho, e muito em breve o presidente Pedro Proença, e a sua direção, vão dizer se são candidatos ou não", afirmou Pedro Proença.

"O que interessa, e o que sai desta Cimeira, é que não há mais espaço para 'aventurarismo', aquilo que se passou antes de 2015, quando tínhamos uma liga em estado de insolvência. Isto é que é fundamental: os clubes perceberem o que não querem. Estamos no tempo da tecnocracia. Os desafios são imensos, nos próximos quatro anos: a centralização dos direitos televisivos e a discussão da industria do futebol profissional. É um espaço dedicado aos técnicos", acrescentou o presidente da Liga, após uma Cimeira onde foi apresentado um um plano estratégico para 2023-27, bem como o ponto de situação do novo edifício Arena Liga Portugal e, claro, o projeto de centralização dos direitos televisivos.

"O que está em cima da mesa é o cumprimento do decreto-lei, que estipula 2025 como a data para apresentação da proposta à Autoridade da Concorrência, e 2028 como altura em que este processo tem definitivamente de arrancar. A Liga estuda eventuais propostas de antecipação desse cenário, desde que sejam benéficas para os clubes", explicou Pedro Proença, que fugiu ao tema do momento, as críticas em relação ao VAR e à arbitragem.

"Questões como disciplina e arbitragem não entram nas Cimeiras de Presidentes", limitou-se a dizer o dirigente.