Landim revelou também que vai se reunir com a Caixa Económica Federal para discutir a compra do terreno do estádio. A Caixa é a dona da área na zona central do Rio de Janeiro que interessa ao Fla, no Gasômetro, perto do Maracanã e da autoestradaia da cidade.
"Será um estádio somente para futebol, com relvado natural. Se quiserem fazer shows, façam no Maracanã de acabar a temporada. No estádio, sim, teremos museu, restaurante e loja", afirmou Landim ao blogue de Mauro Cezar no UOL.
"A ideia é ter uma área para o adepto de raiz, que vai aos jogos, com preço estabelecido pela frequência. Com o reconhecimento facial, não tem como passar para outra pessoa. Então, se é frequentador assíduo nessa área, passa a ter o bilhete mais barato nessa parte do estádio", acrescentou o presidente.
"A grande receita virá de camarotes, de empresas, de quem estará disposto a pagar dez vezes mais do que o adepto comum", disse.
Rodolfo Landim pretende convencer a Caixa de que a nova casa flamenguista vai atrair investimentos para a região e valorizaria a zona à volta, que também é de propriedade do banco.
O mandatário rubro-negro também revelou que o Flamengo vai procurar parcerias para a construção da arena, mas que o clube é saudável financeiramente para conseguir crédito para levantar a obra.

"Hoje o Flamengo tem lucro operacional de 370 milhões reais (70 milhões de eruos) e a dívida é de aproximadamente 200 milhões de reais (38 milhões de euros). Fomos de 212 milhões reais (40 milhões de euros) para 1,3 bilião de reais (245 milhões de euros) de receita anual. É outro clube, totalmente diferente. Hoje consegue ótimas linhas de crédito. Não é demais achar que o Flamengo vale mil milhões de dólares", apontou, em referência ao Bayern de Munique, que vendeu um 25% das suas ações para poder financiar a Allianz Arena.
