Quatro jogadores de clube argentino acusados de agressão sexual em prisão preventiva

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Quatro jogadores de clube argentino acusados de agressão sexual em prisão preventiva

Estádio Velez em 7 de março.
Estádio Velez em 7 de março.LUIS ROBAYO/AFP
Quatro futebolistas do Vélez Sarsfield acusados de agressão sexual foram detidos pela polícia durante 48 horas na segunda-feira, a pedido do Ministério Público, que solicitou a sua prisão preventiva, informou o advogado da vítima.

Os jogadores uruguaios Sebastián Sosa, 37 anos (1 internacionalização) e José Florentin, 27 anos (3 internacionalizações), e os argentinos Braian Cufré, 27 anos, e Abiel Osorio, 21 anos, que foram afastados do clube de Buenos Aires assim que o caso veio a público, no início de março, foram detidos enquanto aguardam a decisão de um juiz sobre a sua prisão preventiva durante a investigação do caso.

A queixosa, uma jornalista desportiva de 24 anos, afirmou ter sido agredida a 3 de março num quarto de hotel em Tucumán (norte do país), para onde tinha sido convidada por Sebastián Sosa, que estava hospedado no hotel com os outros três jogadores.

"Depois de ter tomado algumas bebidas, começou a sentir-se mal, muito tonta, pelo que se deitou numa das camas, como se estivesse entorpecida, e foi então que, sem qualquer consentimento, foi violentada sexualmente", refere a queixa.

De acordo com a sua advogada, Patricia Neme, a justiça tem "provas suficientes" para justificar a prisão preventiva dos arguidos, pois considera que eles têm "meios financeiros suficientes" para fugir do país.

Numa entrevista transmitida pela televisão, Patricia Neme acrescentou que a audiência de mais de três horas do procurador de Tucumán foi difícil para a sua cliente: "Por vezes, ela desmaiou porque teve de recordar toda a sequência de acontecimentos que viveu". A advogada falou de um "gang-bang aberrante".

Num comunicado emitido na segunda-feira, o Vélez Sarsfield anunciou a suspensão dos contratos dos quatro jogadores e "reitera a sua maior preocupação com os factos relatados, que são claramente contrários aos princípios e valores da nossa instituição".

De acordo com o jornal Clarín, os resultados dos testes toxicológicos para determinar se a vítima foi drogada só deverão ser conhecidos dentro de vinte dias.