Depois de uma época em que esteve próximo de conquistar um troféu europeu (perdeu a final da Liga Europa nos penáltis para o Eintracht Frankfurt), o Rangers viveu um autêntico pesadelo na Liga dos Campeões. Segundo classificado no campeonato escocês, a equipa de van Bronckhorst teve de ultrapassar o Union St. Gilloise e PSV para chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões e aí começou o debacle.
Sorteado para um grupo com Liverpool, Ajax e Nápoles, os protestantes sofreram seis derrotas nos seis jogos realizados, a última esta terça-feira diante do emblema de Amesterdão. Algo que não é inédito, uma vez que em 2009/10 o melhor que conseguiram foi um empate em casa do Estugarda e dos romenos do Unirea Urziceni, somando por desaires as outras quatro partidas, num grupo em que também havia o Sevilha.
Contudo, o que impressiona é mesmo a dimensão dos resultados nesta temporada. Em todos os jogos o Rangers sofreu pelo menos dois golos – destaque para a goleada (1-7) sofrida na receção ao Liverpool – e conseguiu marcar apenas dois (um aos reds e outro ao Ajax). Feitas as contas, os escoceses terminaram com uma diferença de golos negativa de 20 golos e é por aqui que se distinguem como a pior equipa da história da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O anterior recorde pertencia ao Dínamo Zagreb que em 2011/12 também perdeu os seis jogos da fase de grupos (estava com Real Madrid, Lyon e Ajax), sofreu 22 golos, mas conseguiu marcar três, ficando com uma diferença negativa de 19.
De resto, nesta edição da Liga dos Campeões há também outra equipa que perdeu os seis jogos da fase de grupos: O Vitkoria Plzen. Os campeões checos saíram derrotados dos desafios com Bayern Munique, Inter de Milão e Barcelona, no Grupo C, mas fizeram cinco golos contra os 24 sofridos, o que dá uma diferença negativa de 19.