Esta terça-feira, a Federação Portuguesa de Futebol divulgou as respostas de Roberto Martínez às perguntas feitas por adeptos nacionais. Questionado sobre o que levou a aceitar o cargo na Seleção Nacional, não teve dúvidas.
“A grande reputação que Portugal tem a nível mundial, com jogadores muito competitivos. Quando orientava a Bélgica defrontei Portugal por duas vezes e dei conta do grupo de futebolistas que aqui existe. Depois, foi conhecer a estrutura, que é muito importante, conhecer o presidente. É um projeto impossível de recusar”, disse, mostrando uma faceta mais ofensiva: “Está relacionado com a minha forma de entender o futebol. Gosto de ter uma equipa que ataca e marca golos. Jogar bem sem marcar não existe. Portanto, é claro. Prefiro ganhar 5-4 do que 1-0”
De olhos postos na estreia diante do Liechtenstein, Martínez espera dificuldades na fase de qualificação para o Euro-2024.
“Nunca tivemos um Mundial no inverno e existem sempre mudanças que daí advém. Vamos começar a qualificação com a temporada meio. Não temos margem de erro, não existem equipas fáceis porque todos vão querer ser competitivos contra Portugal. Temos de estar preparados”, atirou, deixando um elogio aos atletas: “Já tive a oportunidade de conhecer alguns jogadores e percebi que o compromisso é total. Todos têm qualidade importantes, estão prontos para serem competitivos e estar nas grandes decisões, por isso temos uma seleção muito competitiva”.
Por último, um elogio à Seleção feminina, que alcançou o inédito apuramento para o Mundial-2023.
“Tive a oportunidade de as conhecer, vi jogar o play-off com a Bélgica e depois com a Islândia e agora com os Camarões, em que conseguiram um feito histórico. São um grupo especial, o treinador Francisco Neto está a fazer um grande trabalho e existe uma mentalidade que descreve muito bem o que é Portugal: competitivo, sonhador e com vontade de conseguir coisas históricas”, concluiu.