Após 20 anos nas principais ligas da Europa, Ronaldo chegou aos sauditas do Al-Nassr, depois do contrato com o Manchester United ter sido rescindido. Ironicamente, o primeiro duelo no Médio Oriente será contra o rival de longa data.
O Paris Saint-Germain de Messi enfrenta uma equipa composta por jogadores do Al Hilal e Al Nassr num jogo de exibição, dando a Ronaldo e Messi a oportunidade de reacender a velha rivalidade do El Clásico quando jogaram por Real Madrid e Barcelona, respetivamente.
Sem nada a provar na Europa ou em termos internacionais, Messi tem estado envolvido em rumores de uma possível ida para o Al Hilal quando terminar contrato com o PSG, no final da época. Mohammed Al-Jadaan, ministro das Finanças da Arábia Saudita, indicou recentemente que a porta estava aberta para os clubes sauditas tentarem assinar com as duas maiores estrelas do futebol.
"Bem, já falámos sobre isso antes e a qualidade de vida é uma parte crítica da visão para 2030. A qualidade de vida na Arábia Saudita melhorou e o desporto é uma parte significativa disso", disse à CNBC, quando questionado sobre a mudança de Ronaldo e Messi para o país.
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"A jovem população saudita assiste aos desportos e pratica desporto e tudo o que pudermos fazer para melhorar esta indústria irá compensar e melhorar a qualidade de vida não só para o nosso povo mas também para os trabalhadores de fora", prosseguiu.
Messi e Ronaldo ganharam todas Bolas de Ouro entre 2008 e 2017, até o médio do Real Madrid, Luka Modric, quebrar a hegemonia. Desde então o argentino ganhou mais duas vezes, liderando em número de conquistas (7-5) sobre o rival português.
Quando a dupla se defrontou pela primeira vez, em 2008, os jovens jogadores de topo procuravam deixar a sua marca. Na altura, Manchester United e Barcelona empataram (0-0) na Liga dos Campeões.
Os holofotes estiveram na dupla no Mundial do Catar, mas enquanto Ronaldo desapareceu e ficou de fora do onze inicial de Portugal nos quartos de final, Messi levantou o troféu. O argentino tornou-se o primeiro jogador de sempre a marcar em todas as jornadas de um Campeonato do Mundo e terminou com sete golos, tendo sido ainda eleito jogador do torneio.
Se o argentino se mudar para a Arábia Saudita, o encontro de quinta-feira entre as duas maiores estrelas do desporto da era moderna pode assinalar o início de uma nova era no futebol asiático.