"Foi um jogo em que tivemos de sofrer", disse o guarda-redes argentino Emiliano Martínez, que defendeu um penálti nas grandes penalidade. Um penálti e eles (França) empataram. Deram-lhes outro penálti e marcaram. Graças a deus, mais tarde, fiz o que tinha a fazer, aquilo com que sonhava".

Foi uma final dramática com a Argentina primeiro a desperdiçar uma vantagem de dois golos no tempo regular e depois a voltar à frente no prolongamento, com o segundo golo de Lionel Messi, antes de Kylian Mbappe completar o hat-trick, empatando aos 118 minutos.

"Não podia ter havido um Mundial com que tivesse sonhado e que acabasse assim. Eu estava calmo durante os penáltis", disse Martínez.

Para o treinador argentino Lionel Scaloni, foi um final de partida de um torneio turbulento e não conseguiu conter as suas lágrimas após o apito final. "Não posso acreditar que tenhamos sofrido tanto num jogo perfeito. Inacreditável, mas esta equipa responde a tudo", disse Scaloni.

"Estou orgulhoso do trabalho que eles fizeram. É um grupo excitante. Com os golpes que recebemos hoje, com os sorteios, isto torna-se emocional. Quero dizer às pessoas para desfrutarem, é um momento histórico para o nosso país".

Para os jogadores e capitão argentino Messi, que marcou dois golos nos 120 minutos antes de marcar também nos penáltis, foi o maior título das suas carreiras.

A equipa argentina de Messi tinha chegado à final em 2014, mas nessa ocasião terminou em segundo lugar em relação à Alemanha.

"Nunca esquecerei. Tivemos de sofrer, mas merecemos ganhar" disse o defesa argentino Rodrigo De Paul. "Vencemos a campeã em título, é uma alegria que não consigo expressar em palavras. Estou orgulhoso de ter nascido na Argentina e hoje estamos no topo do mundo".