“Neste momento estou a receber como se tivesse acabado de subir à equipa principal do Barcelona. Mas faço-o com orgulho, porque quero estar equipa. Nos últimos não estava a desfrutar, porque fisicamente não me sentia bem, mas agora assim e a parte económica não é importante. Nunca foi um esforço jogar pelo Barcelona e tive de reduzir o contrato porque estava a terminar, mas a verdade é que há dois anos os capitães foram os únicos que fizeram um esforço”, explicou Sergi Roberto.
O polivalente espanhol de 30 anos foi um dos afetados pelos cortes salariais que o Barcelona teve de impor para fazer face às dificuldades financeiras e em entrevista à RAC1 deixou um desabafo sobre a situação, garantido que pese embora o sacrifício se mostra feliz em continuar no Camp Nou, e onde quer continuar: “Não falámos ainda em renovação, mas quero ficar. A equipa técnica está satisfeita comigo e eu estou-me a sentir bem a jogar”.
Uma forma de estar que lhe pode valer a promoção a capitão com a saída de Sergio Busquets, que termina o contrato no final deste ano e ainda não renovou com o Barcelona.
“Já utilizei a braçadeira em alguns jogos e não posso esconder que seria uma grande alegria. Agora, acho que o Busquets é o melhor capitão. Eu estou preparado para assumir, mas espero que ele fique muitos anos”, atirou.
E por último, os elogios a Xavi Hernández, treinador dos catalães.
“Desde o primeiro dia me deu a confiança necessária para recuperar tranquilamente dos meus problemas físicos. Disse que ia esperar por mim e que mantinha a confiança. É o mais importante para um jogador, saber que o treinador conta com ele", asseverou.
Formado no Barcelona, Sergi Roberto cumpriu toda a carreira em Camp Nou. Esta época soma dois golos e duas assistências em 12 jogos.