A jogadora de 21 anos perdeu grande parte de 2023 depois de ter sido operada aos dois pulsos e ao tornozelo, mas regressa a Auckland com o ranking protegido durante um ano depois de ter abandonado o torneio em lágrimas após ter rolado o tornozelo durante um jogo da segunda ronda.
"Sim, sinto-me renascida, de certa forma. Sinto-me fresca, pronta, feliz e entusiasmada", disse Raducanu aos jornalistas este sábado.
Raducanu está agora no 298.º lugar no ranking mundial, depois de ter sido a número 10 no auge, em julho de 2022.
Perdeu um wildcard para o Open da Austrália, que começa em 14 de janeiro, e enfrenta um caminho semelhante ao Flushing Meadows de 2021, quando se tornou na primeira jogadora da Era Open a vencer um major pelo caminho da qualificação.
US Open "já não é um fardo nos ombros"
Após o triunfo em Nova Iorque, a jogadora afirmou que já não se sente sobrecarregada pelas expetativas.
"No geral, sinto-me positiva e mais leve. Pensei que dois anos depois do Open dos Estados Unidos tivesse mais peso nos meus ombros, mas agora sinto-me completamente fresca", disse Raducanu.
Raducanu não chega à segunda ronda de um Grand Slam desde que triunfou em Flushing Meadows e tem enfrentado críticas, mas disse estar feliz por estar em forma e pronta a competir novamente.
"É bom não ter três gessos à volta. Por isso, basta andar de um lado para o outro e tomar um duche, (fazer tudo) que realmente apreciamos, poder pentear o nosso próprio cabelo, coisas desse género. Estou feliz por poder voltar a jogar", apontou.
O Auckland Classic começa na segunda-feira, 1 de janeiro.