De Djokovic a Sinner: Os cinco candidatos no quadro masculino do Open da Austrália

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

De Djokovic a Sinner: Os cinco candidatos no quadro masculino do Open da Austrália

Jannik Sinner teve um ano de sucesso em 2023
Jannik Sinner teve um ano de sucesso em 2023AFP
Novak Djokovic vai tentar conquistar o 11º título do Open da Austrália e, na ausência do lesionado Rafael Nadal (37), vários jogadores mais jovens vão tentar travá-lo.

A AFP Sport destaca cinco homens a ter em conta quando o primeiro Grand Slam do ano começar no domingo:

Novak Djokovic

Pode ter 36 anos, mas o 24 vezes vencedor de Grand Slams continua a ser o homem a bater depois de mais um 2023 de enorme sucesso, que incluiu superar Stefanos Tsitsipas na final de Melbourne.

O sérvio terminou o ano como número um do mundo depois de vencer três dos quatro majors, com apenas Carlos Alcaraz em Wimbledon a negar-lhe um inédito Golden Slam.

No total, Djokovic conquistou sete títulos, elevando o total de carreira para 98, incluindo um sétimo triunfo recorde nas ATP Finals.

Mas há preocupações em torno de uma lesão no pulso direito que o levou a perder para Alex de Minaur na United Cup, em Perth, na semana passada.

Carlos Alcaraz

O triunfo do espanhol de 20 anos sobre Djokovic na relva de Wimbledon reforçou o seu estatuto de maior promessa do ténis masculino.

A conquista do primeiro título do Slam no Open dos Estados Unidos em 2022 fez dele o mais jovem campeão de um Major masculino desde o compatriota Nadal no Open de França de 2005. Tornou-se também o mais jovem a ascender a número um do mundo.

Atualmente em segundo lugar no ranking, Alcaraz chega ao Open da Austrália como um sério candidato, depois de um ano em que conquistou seis títulos.

A questão que fica no ar é se vai conseguir superar Djokovic no piso duro azul de Melbourne, onde o sérvio dominou por tanto tempo.

Desde Wimbledon, os dois jogaram duas vezes, ambas em piso duro... com dois triunfos para o sérvio.

Daniil Medvedev

O russo de 27 anos é duas vezes finalista do primeiro Grand Slam do ano. Foi derrotado por Djokovic em 2021 antes de uma derrota dolorosa para Nadal um ano depois.

Essa derrota bem renhida em 2022 teve um impacto profundo em Medvedev, que teve dificuldades para recuperar a mesma forma durante o resto do ano e saiu do top 10 mundial.

Mas um ressurgimento em 2023 colocou-o novamente entre os favoritso ao título depois de vencer 66 partidas, mais do que qualquer outro jogador no tour no ano passado.

O campeão do US Open de 2021 voltou a ser o número três do mundo e vai iniciar a tentativa de conquistar um segundo título major depois de uma preparação discreta, saltando os torneios de aquecimento para se concentrar nos treinos.

Jannik Sinner

O italiano de 22 anos teve um ano de 2023 excecional, conquistando o seu primeiro título de Masters, em Toronto, e chegando à final das ATP Finals contra Djokovic.

Foi também fundamental ao ajudar a Itália a vencer a Taça Davis, derrotando Djokovic em três sets ao longo do caminho.

Isto levou a muitos elogios e expectativas de que é apenas uma questão de tempo até que o antigo campeão de esqui ganhe um Major.

Com um quarto lugar no ranking - o melhor resultado da carreira -, Sinner também conquistou títulos em Montpellier, Viena e Pequim na última temporada, com vitórias sobre Alcaraz e Medvedev.

Alex de Minaur

O australiano surgiu como um candidato ao Grand Slam jogado em sua casa, depois de um início de ano sensacional, vencendo de forma consecutiva três jogadores do top 10 na United Cup.

Entre eles, Djokovic em sets diretos, com Alexander Zverev e Taylor Fritz também a serem vítimas de um jogador que passou as férias a melhorar o serviço e backhand.

Estes resultados levaram o tenista de 24 anos ao top 10, o primeiro australiano a conseguir o feito desde o antigo número um mundial Lleyton Hewitt, em julho de 2006.

O melhor resultado de De Minaur num Major são os quartos de final no Open dos EUA em 2020 e nunca foi além da quarta ronda em Melbourne Park.

Mas vai abordar o torneio cheio de confiança, com o objetivo de se tornar o primeiro australiano a vencer o Slam caseiro desde Mark Edmondson, em 1976.