O veterano sérvio afirmou que, embora o desporto tenha uma história e uma tradição de que se orgulha, tem sido lento a acompanhar o ritmo de uma nova geração que não tem "uma grande capacidade de atenção".
O sérvio fez o comentário depois de admitir que ficou "de cabeça quente" com elementos do público durante a sua vitória na terceira ronda do Open da Austrália contra o 26.º cabeça de série Tomas Machac. Segundo ele, um pouco de entretenimento a meio do jogo também pode ajudar os adeptos e os jogadores a relaxar.
"Penso que devemos tentar estabelecer uma maior ligação com os mais jovens. Quero ver um pouco mais de entretenimento. Por exemplo, porque não pensar em fazer algo entre os jogos, como na Super Bowl ou, sei lá, na NBA? Quando há um intervalo, eles têm, sabe, dançarinos que entram e isto e aquilo. Não teria qualquer problema com isso", disse.
"Bailarinas simpáticas, para mais uns minutos de intervalo, para eu poder relaxar os nervos e pensar noutra coisa. Sinto que isso traria mais elementos de diversão e entretenimento ao ténis, que sabemos que tem sido bastante tradicional e talvez conservador em algumas coisas", sustentou.
Djokovic, que está a tentar obter o 25.º título do Grand Slam em Melbourne, disse que respeitava demasiado as tradições de Wimbledon para sugerir que o torneio se realizasse no All England Club. Mas mostrou-se aberto à introdução de novos conceitos noutros locais.
"Em Wimbledon não mudaria muito. Mantê-lo-ia como está, porque é tão único. Mas todos os outros, o US Open, quer dizer, nos EUA, vocês sabem muito bem o que é o entretenimento. Por isso, estou disposto a isso, mas talvez com mudanças graduais. Primeiro as bailarinas", anotou.