A estrela polaca passou 75 semanas no topo do ténis feminino até ser surpreendida com a sua eliminação precoce no Open dos Estados Unidos, este mês, por Aryna Sabalenka.
Swiatek disse, em conferência de imprensa em Pequim, que tinha aceite a despromoção, acrescentando que tinha "deixado de pensar nas classificações".
"Senti que tinha tirado alguma bagagem dos ombros e que me podia concentrar mais em... voltar ao ritmo mais pacífico e normal dos treinos", disse.
"É um pouco mais fácil voltar à mentalidade de perseguir alguém, porque é isso que temos feito a vida inteira", disse a jogadora de 22 anos.
"O meu principal objetivo (na China) é tentar fazer algumas coisas de forma diferente no campo, em termos de técnica e tática, para evoluir como jogadora e não perseguir as classificações", acrescentou.
O torneio de singulares femininos tem início este sábado, com a final a 8 de outubro.
Numa conferência de imprensa na sexta-feira, Sabalenka disse que estava "super motivada" para terminar o ano no topo da tabela de classificação.
"É também uma questão de terminar o ano como número um mundial e manter-me lá o máximo de tempo possível", disse a bielorrussa.
Sabalenka tem pela frente um jogo complicado na primeira ronda, contra a antiga campeã do Open da Austrália, Sofia Kenin, dos Estados Unidos.
Swiatek defronta a espanhola Sara Sorribes Tormo, enquanto Coco Gauff, número três mundial, enfrenta Ekaterina Alexandrova, da Rússia.
O Open da China realiza-se pela primeira vez desde a pandemia e desde que o organismo que rege o ténis feminino a nível mundial pôs termo a um boicote ao país.
A Associação de Ténis Feminino tinha-se retirado da China na sequência das queixas de agressão sexual apresentadas pela jogadora Peng Shuai contra um alto funcionário do governo.