O espanhol, número um mundial, teve uma eliminação surpreendentemente precoce no Canadá, ao ser eliminado nos oitavos de final por Tommy Paul em três sets, pondo fim a uma campanha sem brilho.
Mas o jovem de 20 anos não estava com disposição para pensar nessa derrota no domingo, enquanto olhava para o Masters de Cincinnati, o último aquecimento antes de iniciar a defesa da sua coroa do US Open no final deste mês.
O torneio desta semana no Midwest é ainda mais intrigante, com um campo que contém o 23 vezes campeão do Grand Slam, Djokovic.
Os dois defrontaram-se pela última vez na final de Wimbledon, com o espanhol a vencer num clássico de cinco sets. Djokovic não joga desde essa derrota, há um mês, e Alcaraz está ansioso por voltar a defrontar o sérvio.
"Gosto dessas batalhas. Gosto de saber que posso perder e, ao mesmo tempo, posso recuperar", disse Alcaraz no domingo.
"É preciso gostar quando a batalha é contra uma das lendas do nosso desporto, contra o Novak. Sinto que sou o principal adversário. Para mim, é uma loucura, e estou a tentar desfrutar", assumiu o espanhol.
Alcaraz foi surpreendido na sexta-feira em Toronto, quando perdeu para o americano Paul. Mas o sabor amargo não se prolongou por muito tempo.
"O principal objetivo é manter-me no primeiro lugar", disse Alcaraz. "E se o perder, tentar recuperá-lo o mais depressa possível", assumiu.
O espanhol acrescentou que o seu recente revés no Canadá deve permanecer uma memória distante - embora desagradável.
"Não foi uma boa semana para mim, (há) muitas coisas a melhorar neste torneio. No ano passado, perdi (primeira ronda de Montreal) e depois (quartos de Cincinnati) ganhei o Open dos Estados Unidos. Tenho de ultrapassar a semana que tive em Toronto, tentar jogar melhor aqui e tentar fazer melhor as coisas que fiz mal em Toronto", explicou.