A tentativa de Djokovic de completar o Grand Slam de um ano civil, depois de ter ganho o Open da Austrália e o Open de França, terminou com uma derrota em cinco sets no All England Club, mas o jogador de 36 anos disse que recuperou dessa desilusão num dia.
O sérvio vai agora tentar terminar a época em força, a começar pelo torneio de court duro nos Estados Unidos. O sérvio regressa ao país pela primeira vez em dois anos, depois de lhe ter sido recusada a entrada por não ter sido vacinado contra a Covid-19.
"Adoro a sensação que tenho depois de mais de 20 anos a jogar a nível profissional", afirmou através do site da ATP, antes da sua estreia em Cincinnati contra Alejandro Davidovich Fokina ou Tomas Martin Etcheverry.
"Há sempre esta vontade e motivação de participar nos maiores eventos desportivos, de tentar ganhar, de conquistar títulos e de levar boas sensações ao público", assumiu.
Djokovic vai competir em Cincinnati pela primeira vez desde 2019, enquanto se prepara para o US Open, que começa a 28 de agosto.
"Se eu não estivesse motivado, não estaria aqui", acrescentou Djokovic.
"Depois de muitos anos de ténis profissional, sinto que tenho a opção de jogar o que realmente quero. Queria mesmo estar em Cincinnati e, claro, o US Open está ao meu alcance", disse o tenista sérvio.
O tricampeão do Open dos Estados Unidos teve uma amostra da receção que irá receber, com uma grande multidão a comparecer em massa na sua sessão de treino, no passado sábado.
"Ri-me com o meu treinador e perguntei-lhe se estávamos no campo certo porque pensámos que era um jogo. É realmente incrível. Estou muito grato por estar aqui tanta gente", confessou Djokovic.