O treinador francês Patrick Mouratoglou já não faz parte da equipa técnica do dinamarquês. Em vez disso, o treinador de infância Lars Christensen está de volta como técnico permanente. A alternância entre os dois não tem funcionado para Rune até agora em 2023, razão pela qual as decisões tiveram de ser tomadas após o US Open, diz Holger Rune antes do jogo deste fim de semana da Taça Davis contra o Brasil.

"O ano inteiro foi uma confusão. A 100 por cento. Não é fácil ter tanta gente na equipa - e alguém com um ego tão grande. No final do dia, não tem sido fácil para mim como jogador. No fim de contas, é à custa do jogador e dos resultados. Sou eu que estou a perder os jogos. Por isso, agora é preciso ter calma, e eu tenho-a", afirma Holger Rune.

Mouratoglou juntou-se à equipa de Rune no final de 2022, onde Rune obteve imediatamente grandes resultados.

Quando chegou ao topo do Masters de Paris, tanto Christensen como Mouratoglou estavam no chamado camarote do dinamarquês para os jogos. Desde então, Rune tem alternado muito entre os treinadores e, em última análise, é Rune quem decide quem viaja para cada torneio.

"Claro que ouço o que as pessoas à minha volta dizem. Toda a gente tem as suas opiniões, mas no final é o meu instinto que decide. A minha mãe conhece-me tão bem e sabe o que é bom para mim. Conhece-me quase melhor do que eu próprio, por isso tento ouvi-la tanto quanto possível. Misturado com o meu próprio instinto", diz Rune.

O jogador acrescenta que também continua a trabalhar com o preparador físico Lapo Becherini, que faz parte da academia de Mouratoglou em França.

"O plano é que ele continue comigo. É muito profissional e também já trabalhou com futebolistas. Tem o nível elevado que eu quero".

Rune vai disputar o seu primeiro jogo na sexta-feira, às 16 horas, quando a Dinamarca defrontar o Brasil na Taça Davis, em Hillerød.