Naomi Osaka quer voltar aos lugares cimeiros este ano inspirada pela filha Shai

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Naomi Osaka quer voltar aos lugares cimeiros este ano inspirada pela filha Shai

Naomi Osaka em ação durante o Open da Austrália
Naomi Osaka em ação durante o Open da AustráliaReuters
A ex-número um mundial Naomi Osaka (26) acredita que pode voltar aos lugares cimeiros do ranking até ao final do ano, uma vez que a jogadora japonesa se inspira no facto de ser mãe pela primeira vez.

A tetracampeã do Grand Slam foi eliminada precocemente do Open da Austrália depois de 15 meses afastada do desporto após ter tido o seu primeiro filho, mas está confiante em voltar ao topo enquanto se prepara para o evento WTA 500 em Abu Dhabi.

"Obviamente que tenho muito respeito pelas (jogadoras mais bem classificadas) e por tudo o que fizeram, mas não me vejo realmente como uma adversária, o que é uma coisa estranha", disse Osaka ao The National numa entrevista publicada na segunda-feira.

"É muito ousado dizer isto, mas sei do que sou capaz e sei que as pessoas vão provavelmente arrasar-me por dizer isto, mas acho que não é exagero dizer que me vejo lá", atirou.

"Espero conseguir lá chegar este ano, espero que seja no final do ano, mas se não conseguir, não me importo de ser paciente, sempre fui uma pessoa paciente, por isso vou acabar por lá chegar", completou.

É claro que haverá sacrifícios para Osaka, que em julho foi mãe pela primeira vez, voltar ao topo, mas a sua filha Shai está a motivar a japonesa a atingir os seus objetivos.

"Sou sempre o tipo de pessoa que prefere estabelecer objectivos muito ambiciosos e talvez consiga atingir apenas 25% desses objetivos, mas os 25% continuam a ser fantásticos", afirmou Osaka.

"Acho que não teria voltado e dito: 'Oh, o meu objetivo é chegar aos quartos de final de um Slam', o que continua a ser muito bom, mas não é por isso que estou a passar algum tempo longe da Shai".

Osaka, que planeia jogar torneios no Dubai, Indian Wells, Miami e Charleston para voltar ao seu ritmo, disse que ser mãe a ajudou a ganhar uma nova perspetiva.

"Acho que o facto de ter a Shai me equilibrou muito", afirmou. "É bom saber que, aconteça o que acontecer, vai estar lá alguém que nos ama e se preocupa connosco. Claro que não estou a dizer que ela é a única pessoa. Mas, por alguma razão, ela é a única em quem penso".

Osaka enfrenta a norte-americana Danielle Collins (30), 71.ª classificada e finalista do Open da Austrália de 2022, nos oitavos de final do Open de Abu Dhabi, na terça-feira.