Na sua ainda curta carreira, Alcaraz está a viver o seu pior momento. Nunca antes tinha perdido três vezes seguidas e esse dado negativo chegou em Turim, onde enfrenta os outros sete melhores tenistas do mundo em 2023.
"Gostaria de estar em melhor forma. Estou bem, mas o meu cansaço é mais mental", reconheceu o jogador de El Palmar, que conheceu a experiênica de se estrear no ATP Finals."A melhor entrada em campo que já fiz. Foi uma experiência incrível jogar o meu primeiro encontro no Masters, apesar de ter perdido".
Perdeu porque Zverev o levou ao limite com um serviço formidável, somando 16 ases. E também porque nunca se sentiu confortável no court italiano. "Esta é a superfície mais rápida do ano. Não sei porque colocam este tipo de superfície no final do ano, porque todos os torneios anteriores em piso duro são muito mais lentos".
Apesar do revés, Alcaraz ainda tem hipóteses de chegar às meias-finais. Mas, para isso, precisa de encontrar um estado mental e físico equilibrado. "Se alguma vez quiser ganhar este torneio e terminar o ano como número um, tenho de chegar a este ponto calmo, bem e com vontade de ganhar tudo o que me aparecer pela frente".
Batalha perdida contra Djokovic pelo número 1 do ranking
Com a vitória sobre Rune, Novak Djokovic ficou com a garantia de terminar o ano como número um do mundo pela oitava vez, um registo que Alcaraz não teve outra alternativa senão render-se. "Ele merece. Ganhou três Grand Slams e chegou à final do quarto. E só perdeu cinco jogos (no ano)".
Tal como aconteceu com a derrota frente a Zverev, o tenista espanhol tira o lado positivo de ter "disputado pelo lugar número um contra ele. Tive oportunidades no último torneio e não as aproveitei. Só posso dar-lhe os parabéns. Vou trabalhar para ter essa oportunidade no próximo ano".