Paula Badosa aterrou na Tailândia com a esperança de recuperar as suas sensações. Foi preciso meio ano para recuperar da lesão sofrida em Wimbledon, um torneio que terminou para ela depois de ter sofrido uma indisposição durante um jogo contra Marta Kostyuk, e a alegria durou muito menos do que ela poderia ter esperado. Teve tempo para disputar cinco jogos em 2024, jogos que não incluem o de quarta-feira contra Diana Shnaider.

O seu registo de resultados desde a sua recuperação foi lisonjeiro: duas derrotas e três vitórias. Depois de tanto tempo à margem da competição, a jogadora também conseguiu ter um bom desempenho no Open da Austrália. Saiu, no entanto, com a sensação de que poderia ter chegado aos oitavos de final, uma vez que perdeu para uma jogadora, a americana Amanda Anisimova, que está fora do top 200 do ranking WTA.

Badosa, que terá de se submeter a exames médicos para saber quando poderá regressar aos courts, mostrou-se recentemente muito entusiasmada: "Estou muito orgulhosa. Quero chegar ao topo o mais rapidamente possível. Estou a trabalhar arduamente. Também o fiz na pré-época. Penso que, neste caso, é a forma como o meu corpo reage. Espero que as minhas costas estejam bem nos próximos meses. Penso que o meu nível vai falar".

Para além deste novo contratempo, a verdade é que o jogo contra Shnaider não estava a correr muito bem. O encontro manteve-se empatado durante alguns minutos, mas foi quebrado quando perdeu o seu serviço no quinto jogo. Depois, ainda no set inicial, voltou a perder o serviço, altura em que disse adeus às hipóteses de conquistar o primeiro ponto (6-2). Finalmente, Paula pôs fim à sua jornada em Hua Hin (Tailândia) depois de a sua adversária ter reduzido a desvantagem no set seguinte (3-4).