A jovem tenista, que é a primeira cabeça de série no torneio de Stromovka, derrotou a americana Elvina Kalieva (20 anos) por 6-1 e 6-2, na primeira ronda, e apreciou os progressos que fez no último ano. A jogadora disse aos jornalistas que também gostou dos quartos de final da semana passada, em Varsóvia, onde desafiou a polaca Iga Swiatek, número 1 do mundo.
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"É verdade que no ano passado foi a minha primeira grande meia-final aqui. Estava em grande forma depois desta", recordou Noskova, que perdeu para a vencedora Maria Bouzka no ano passado.
"Agora estou mais realista. Voltei a evoluir ao longo do ano e agora as meias-finais não serão um objetivo para mim, mas uma espécie de objetivo mínimo", assumiu.
A campeã júnior de Roland Garros do ano passado chegou à final do torneio de Adelaide este ano e, no final de junho, ocupava a 45.ª posição do ranking mundial, a mais alta de sempre.
Atualmente, ocupa o 71º lugar, mas vê muitos progressos no seu ténis em comparação com o ano passado.
"Essa é provavelmente a principal mudança, a maturidade no ténis. Não sei em que é que fiz grandes progressos, mas são mais pequenas percentagens de tudo. Depois, o resultado é grande", sublinhou.
A confidente do treinador Tomáš Krupa venceu o encontro de abertura contra Kalieva em 61 minutos, em Praga, e apreciou o facto de ter poupado forças para os desafios seguintes. Na segunda ronda, poderá defrontar Barbora Strycova, cujo duelo com a indiana Ankita Raina foi adiado para esta quarta-feira.
"Os primeiros jogos nunca são fáceis. O início foi esquisito e nenhuma de nós conseguiu arrancar. Mas, depois disso, recuperei o meu jogo e nem sequer fiz muitas asneiras. Só tive de atirar a bola com facilidade para o campo algumas vezes e ser mais agressiva. Acho que a minha adversária não estava na sua pele e isso notou-se", disse Noskova.
A tenista de 18 anos sente-se mais confiante depois de regressar aos courts de terra batida. Enquanto na relva, em Wimbledon, caiu na primeira ronda para a húngara Dalma Galfi, na semana passada avançou para os quartos de final na superfície dura, onde foi parada apenas pela vencedora Swiatek.
"Claro que foi uma experiência de ténis para mim. Não posso jogar contra a número um do mundo todas as semanas, por isso foi especial para mim", assumiu.
Apesar de ter perdido por 1-6, 4-6, Linda Noskova estava feliz pela valiosa experiência.
"No primeiro set, pensei que ia para casa mais cedo, mas depois continuei a jogar. Foi bastante difícil matar a bola dela, porque ela é bastante rápida e consegue usar a velocidade das adversárias na perfeição. Quanto mais rápido eu jogava, ela fazia o mesmo e conseguia adaptar-se ao meu jogo. Estou contente por ter conseguido ganhar aqueles poucos jogos de alguma forma e por não ter sido um embaraço total", explicou Noskova.