O russo, que se debateu com problemas de saúde ao longo de todo o torneio, recuperou da doença e de uma oscilação no set inicial para conquistar o seu segundo título de Masters 1000, em pouco menos de três horas.
"Ainda estou doente e amanhã acho que vou voltar ao hospital para fazer um check-up completo para saber exatamente o que se passa", disse Rublev em conferência de imprensa.
"Estou doente há oito ou nove dias, não é normal, não estou a melhorar, o que é estranho porque, normalmente, fico doente durante dois ou três dias no máximo e talvez tenha febre, mas nada de especial. Esta é a primeira vez na minha vida que me sinto assim tão mal", explicou.
O sétimo cabeça de série acrescentou que precisou de uma anestesia para jogar a final.
"Puseram-me um anestésico no dedo do pé porque, de alguma forma, inflamou e começou a ficar maior e a pressão começou a fazer-se sentir no osso e nem sequer consigo calçar o sapato. A sensação era semelhante à de quando se parte o dedo, por isso anestesiaram-no para não o sentir e, pelo menos, poder jogar sem pensar", assumiu.
Rublev, que chegou ao torneio de Madrid em má forma, depois de ter perdido os seus últimos quatro jogos na digressão, eliminou o segundo cabeça de série e favorito da casa, Carlos Alcaraz, e venceu também o americano Taylor Fritz para chegar à final.
"Penso que é normal ter altos e baixos, mas o meu foco agora é continuar a trabalhar e tentar melhorar. Penso que mostrei um grande nível de ténis desde o primeiro jogo e, no final, consegui ganhar o título. Agora acho que o mais importante é tentar recuperar e estar pronto para Roma", acrescentou.