Enquanto o duelo entre Tomás Martín Etcheverry e Yoshihito Nishioka começava no Lenglen, após um longo atraso devido ao prolongamento dos jogos entre Beatriz Haddad Maia e Sara Sorribes Tormo e Holger Rune e Francisco Cerúndolo, o duelo entre Alexander Zverev e Grigor Dimitrov no Chatrier estava no programa. Era um encontro de fazer crescer água na boca, mas não correspondeu às expectativas.
Enquanto o primeiro set entre o argentino e o japonês foi cheio de reviravoltas e suspense até ao tie-break, sugerindo um epílogo muito tardio, o set entre o alemão e o búlgaro foi simples: 6/1 para "Sasha". Quando Zverev venceu o primeiro set em Roland Garros, o seu registo era de 18-1. Em suma, já estava tudo acabado para Dimitrov. O búlgaro quebrou para liderar por 4-2, mas já estava perto de desistir do seu primeiro set em 3-2 0-40 quando o alemão voltou com um break point. Foi o suficiente para que Dimitrov lamentasse amargamente os 4 break points não convertidos em 4:2, enquanto Zverev jogava 4 jogos consecutivos para fechar o 2º set.
Recorde as incidências da partida
No Lenglen, o corpo de Nishioka estava a ranger e Etcheverry jogou sozinho durante 11 jogos consecutivos. O canhoto japonês não terminou com um duplo bagel, aplaudido pelo público. Foi uma bela mas inútil última resistência (7/6 6/0 6/1). O argentino é o único jogador, a par de Novak Djokovic, que não perdeu um único set no seu percurso. Nada mau para um jogador que não é cabeça-de-série (será o único nessa posição nos quartos de final) e que desbloqueou o seu título do Grand Slam no último Open da Austrália.
Na Chatrier, Zverev fez a parte mais difícil ao liderar por 3/0, levando o seu break a 7 jogos seguidos. Entre dois jogadores propensos a lapsos de concentração, o último set foi um "3x3": três jogos para Zverev, depois três jogos para Dimitrov e finalmente três jogos para Zverev. Tudo isto em 2 horas e 17 minutos, momentos antes do aperto de mão entre Etcheverry e Nishioka. E os quartos de final serão na quarta-feira.