Roland Garros: Número um mundial Swiatek quer um lugar entre as grandes com o quarto título

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Roland Garros: Número um mundial Swiatek quer um lugar entre as grandes com o quarto título

Swiatek está a tentar conquistar outro troféu
Swiatek está a tentar conquistar outro troféuAFP
Iga Swiatek admite que é a favorita e mostra-se "confiante" antes da tentativa de se tornar na quarta mulher a ganhar quatro títulos de singulares em Roland Garros na era do Open.

A número um mundial poderá também tornar-se a primeira jogadora a conquistar três títulos femininos consecutivos em Paris desde Justine Henin em 2007.

Swiatek é uma forte favorita depois de voltar a dominar a terra batida esta época, chegando a Paris depois das vitórias no WTA 1000 de Madrid e Roma. A única jogadora na história a completar uma tripla Madrid-Roma-Roland Garros na mesma época é Serena Williams.

Mas Swiatek não se deixa intimidar pelo que poderá alcançar.

"Sou a número um e, por isso, sou a favorita em todo o lado se olharmos para as classificações", disse aos jornalistas depois de vencer a número dois mundial, Aryna Sabalenka, na final do Open de Roma, no passado fim de semana.

"Mas os rankings não jogam, por isso... Vou fazer tudo passo a passo e logo se vê. É óbvio que estou confiante. Sinto que estou a jogar um excelente ténis. Mas isso não muda o facto de eu querer manter-me humilde e concentrada", acrescentou.

A polaca ainda tem muitos anos pela frente para perseguir recordes, mas não perde tempo - os quatro títulos WTA 1000 desta época elevaram o total da carreira para 10. Já só faltam 13 para atingir o recorde histórico de Serena Williams.

Os quatro títulos de Grand Slam mostram que Swiatek não teve dificuldades em levar essa forma para os grandes torneios no passado, mas a tenista insiste que é mais difícil conquistar os majors

"Os Grand Slams são diferentes. A pressão dentro e fora do campo é diferente. Adoro voltar a Paris e estar lá. É um ótimo lugar para mim. Gosto muito de lá estar. São sete jogos difíceis que tenho de ganhar, por isso não dou nada por garantido", acrescentou.

Swiatek tem como objetivo juntar-se a Chris Evert, Steffi Graf e Henin como únicos que levantaram a Taça Suzanne-Lenglen quatro vezes na era do Open. O maior obstáculo no seu caminho é Sabalenka.

A bielorrussa desperdiçou três match points antes de perder para Swiatek numa emocionante final em Madrid e espera ter outra oportunidade contra a sua rival depois de uma derrota unilateral em Roma.

Sabalenka, bicampeã do Open da Austrália, chegou pelo menos às meias-finais em cada um dos últimos seis eventos do Grand Slam.

É também a única mulher a derrotar Swiatek numa final em terra batida - em Madrid, no ano passado - desde que a polaca perdeu a primeira decisão de um título WTA enquanto adolescente, em 2019, num evento discreto na Suíça.

Sabalenka vai "lutar"

Sabalenka tem um registo de 8 derrotas e 3 vitórias contra Swiatek, mas insistiu depois de Roma que queria enfrentá-la novamente em Paris.

"Apesar de ter perdido estas duas finais, nunca me concentro no passado. Não importa quantas vezes eu perca, eu sei que, de qualquer forma, se eu estiver lá, se continuar a lutar, se me concentrar em mim, eu sei que posso ganhar. Quer dizer, vou para lá com a confiança de que me posso sair bem", apontou.

Sabalenka nunca tinha chegado à segunda semana em Roland Garros até ao ano passado, quando foi eliminada por Karolina Muchova nas meias-finais.

"Definitivamente, não sou a favorita. Mas, ao mesmo tempo, sinto que posso avançar. É 50/50. Mas eu prefiro ser a subestimada. Espero mesmo chegar à final e conseguir a vitória, quer seja contra a Iga (Swiatek) ou não", vincou.

Elena Rybakina, a única jogadora a derrotar Swiatek em terra batida este ano, era apontada como parte de um novo big three há um ano. Mas a cazaque não conseguiu chegar às meias-finais de um Slam desde que perdeu a final do Open da Austrália de 2023 para Sabalenka e foi ultrapassada no ranking pela campeã do US Open, Coco Gauff.

A americana Gauff, que joga um Major pela primeira vez desde os 20 anos, espera fazer melhor do que quando perdeu a final do Open de França de 2022 para Swiatek.