Thiem quebrou o estrangulamento do Grand Slam de Roger Federer, Rafa Nadal e Novak Djokovic ao vencer o título de 2020 em Nova York, mas uma lesão no pulso no ano seguinte afastou-o por vários meses e outras lesões significaram que o seu ranking caiu para 352.º.
O austríaco, que ocupa agora o 81.º lugar, tem sofrido uma má campanha nos Majors desde que chegou à quarta ronda do Open da Austrália, há dois anos, e disse que vencer Bublik por 6-3, 6-2 e 6-4 foi especial.
"Sim, foi um jogo muito bom, basicamente desde o primeiro momento. É uma vitória muito especial, porque é a primeira desde há 2 anos e meio em Grand Slams", disse Thiem aos jornalistas. "Acho que, não sei, há seis ou sete Grand Slams sem ganhar um jogo. Por isso, é ótimo. Especialmente aqui no US Open, com todo o passado e todas as memórias que tenho daqui".
Thiem disse que tinha recuperado lentamente a força total no pulso, mas redescobrir a sua confiança provou ser um desafio após o regresso em março de 2022.
"A confiança física está lá. Desde a lesão, joguei muitos torneios. Fiz muitas sessões de treino. Também voltei a carregar muito no pulso. Está completamente bem", disse Thiem, que enfrenta o americano Ben Shelton a seguir.
"O lado mental não foi fácil de recuperar. Não estava a fazer o mesmo trabalho a que estava habituado antes da lesão, isso não foi fácil. Com cada sucesso, cada jogo, especialmente com sucessos maiores ou semanas melhores como as que tive na Áustria, quando joguei a minha primeira final, ou também aqui... ajuda muito a nível mental e a recuperar a confiança total no pulso", finalizou.