US Open: Insaciável Djokovic neutraliza a potência de Shelton e está na final (3-0)

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US Open: Insaciável Djokovic neutraliza a potência de Shelton e está na final (3-0)

Djokovic celebra a vitória sobre Shelton e um lugar na final do US Open
Djokovic celebra a vitória sobre Shelton e um lugar na final do US OpenAFP
Novak Djokovic cumpriu as expetativas e qualificou-se para a final do US Open depois de neutralizar a potência do jovem Ben Shelton, de 20 anos, que nunca tinha chegado tão longe num Grand Slam. O sérvio está agora a apenas uma vitória do seu 24.º Major.

Recorde aqui as incidências do encontro

É insaciável. Não importa o quanto tenha ganho, Nole quer mais. A sua fome competitiva não pode ser contida. Nem mesmo os prodigiosos serviços a 240 quilómetros por hora do talentoso norte-americano. O sérvio tem para dar e responder a qualquer golpe que seja necessário.

Essa responsabilidade não lhe pesa, pelo contrário. Como ter o pública contra ele. Isso motiva ainda mais um Djokovic que queria resolver o jogo pela via rápida. Conseguiu-o a meio caminho. Alcançou a vitória e a passagem à final em três sets, mas teve de sofrer e lutar no último durante quase uma hora e vinte minutos para selar a fechar o jogo e conseguir descansar antes do jogo decisivo. 

O primeiro set foi simples. No sexto jogo, quebrou o serviço do adversário e só teve de aguentar para vencer por 6-3. Podia ter resolvido a questão ainda mais cedo, porque teve quatro pontos de break a 2-5, mas Shelton mostrou carácter.

Shelton festeja furiosamente um ponto de vitória
Shelton festeja furiosamente um ponto de vitóriaAFP

No segundo set, mais do mesmo. Mais uma vez, o sérvio assumiu a liderança (3-2), aproveitando um break point. E depois voltou a quebrar o serviço do adversário para o fechar com o seu próprio. Um claro 6-2, embora mais competitivo nos pontos do que no início do confronto. O jogador da casa parecia estar mais confiante.

E mostrou-o no terceiro set, que começou mal porque Djokovic voltou a roubar-lhe o serviço, fez 2-0 e depois 4-2. Foi aí, sem mais nada a perder, que Shelton arriscou e deu frutos. Ganhou três jogos consecutivos e teve um set point no descanso. Não aproveitou e isso fê-lo perder a concentração e o serviço. Mas recuperou para forçar o tie break. E lá ficou, para perder na morte súbita por 7-4.