Wawrinka, que conquistou o último de seus três títulos do Grand Slam em Nova Iorque em 2016, fez o relógio andar para trás ao superar o japonês Yoshihito Nishioka por 7-6 (5), 6-2, 6-4, movendo-se com facilidade, apesar dos problemas nos pés que o atormentaram nos últimos anos.
"Acho que estou a jogar bem. Não estou a tentar comparar com o passado, porque nunca é boa ideia comparar o que estava a fazer há alguns anos atrás", disse Wawrinka aos jornalistas. "Mas estou contente com o meu nível. Sei onde estou neste momento. Sei que posso vencer alguns jogadores muito bons. Posso ser muito competitivo. Estou a mover-me bem. Hoje foi um grande jogo. Um jogo de alto nível, de grande intensidade. Estou contente por ter vencido em três sets. O mais importante é continuar na direção certa. Os últimos meses têm sido quase melhores a cada semana, com mais vitórias, com mais confiança no que estou a fazer. Espero poder continuar a esforçar-me e obter alguns resultados importantes antes do final do ano."
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Wawrinka regressou ao circuito de ténis em março de 2022, depois de mais de um ano afastado na sequência de duas operações ao pé esquerdo, voltando ao top 100 do mundo no início desta época, ocupando atualmente o 49.º lugar.
O helvético disse que não tinha intenção de abrandar no crepúsculo da sua carreira.
"Também queremos esforçar-nos ao máximo, ser o melhor jogador, o melhor possível. É claro que vamos ter altos e baixos na nossa carreira, com algumas emoções positivas quando ganhamos, outras difíceis quando perdemos", disse Wawrinka: "Essa é também uma das principais razões pelas quais continuo a jogar, para sentir essas emoções. Espero que sejam positivas. Nunca me esqueci porque comecei a jogar ténis e o que sonhava quando era jovem... jogar o US Open, jogar Grand Slams, grandes torneios, torneios ATP, estar lá. Estou contente por ainda poder jogar a esse nível".