Djokovic, de 36 anos, regressou rapidamente do Open dos Estados Unidos para ajudar a Sérvia a chegar aos quartos de final da Taça Davis, a 15 de setembro, mas depois faltou ao regresso da digressão à China, passando o tempo com a família.
No mês passado, Rafael Nadal afirmou que Djokovic era o "melhor da história", depois de ver o seu rival de longa data ultrapassar a sua marca de maior número de títulos importantes no ténis masculino este ano, com o espanhol afastado por lesão.
Djokovic mostrou-se relutante em entrar naquele que é um debate interminável sobre quem é o melhor jogador de ténis masculino da história, mas admitiu que foi bom ouvir a avaliação de Nadal.
"Não vou dizer que sou o melhor jogador de todos os tempos. Não me cabe a mim dizer coisas desse género. Deixo isso para os outros", disse Djokovic.
"Obviamente, estou muito orgulhoso que o meu maior rival possa dizer essas coisas, mas deixo essa discussão para outras pessoas", acrescentou.

Só a derrota para Carlos Alcaraz na final de Wimbledon negou a Djokovic um Grand Slam de calendário, e o sérvio espera que o próximo ano seja mais um para recordar.
Djokovic sonha em juntar-se a Nadal e Andre Agassi num grupo restrito de homens que ganharam os quatro Grand Slams, bem como o ouro olímpico em singulares.
Conquistou o bronze na sua estreia olímpica, em 2008, em Pequim, mas falhou a medalha em três tentativas desde então, ficando em quarto lugar em 2012 e 2021 e perdendo para Juan Martin del Potro na primeira ronda em 2016.
"A minha maior motivação continua a ser o amor pelo jogo. Gosto muito de competir", disse Djokovic.
"Depois, tenho sempre objetivos. Ganhar outro Slam, voltar a ser o número 1, terminar o ano como número 1. Esses são, digamos, os grandes objetivos. Claro que no próximo ano há Jogos Olímpicos. Quero muito ir bem nos Jogos Olímpicos, representar o meu país. A Taça Davis é algo que ainda me dá muita inspiração", acrescentou.
Sentindo-se renovado após a sua recente pausa, que incluiu uma viagem à Ryder Cup, em Roma, Djokovic está a tentar o seu sétimo título em Bercy, depois de ter perdido para Holger Rune na final do ano passado.
Na partida de abertura, Djokovic defrontará Miomir Kecmanovic ou Tomas Martin Etcheverry, sendo o campeão de Tóquio, Ben Shelton, um potencial adversário na terceira ronda.
Alcaraz também vai jogar, depois de ter recuperado de lesões na zona lombar e no pé esquerdo, que o levaram a desistir do evento desta semana, em Basileia.
O número dois mundial, Alcaraz, disputou 72 jogos no ATP Tour este ano, tendo ganho seis títulos, o mais recente dos quais em Wimbledon, em julho, onde derrotou Djokovic numa final de cinco sets.
Perdeu nas meias-finais do Open dos Estados Unidos, chegou aos quartos de final em Pequim antes de ser eliminado do Masters de Xangai no início deste mês nos 16 avos-de-final.
