Jogar dois dias seguidos: "Obviamente, num Grand Slam jogar dois dias seguidos, digamos que é um pouco mais difícil recuperar de ter de jogar à melhor de cinco sets dois dias seguidos. Digamos que é um pouco doloroso. Mas, no final, há que encarar a situação da melhor forma possível. Foi bom para mim não ter jogado um quarto ou quinto set para estar mais fresco no sábado".
Descanso: "Desconetar é sempre bom e ainda mais num Grand Slam, que envolve uma exigência muito elevada durante duas semanas. No dia de descanso ou quando posso, gosto de jogar golfe, desliga-me muito do ténis. Estar em contacto com a natureza, caminhar, passear com a minha equipa, limpa-me muito a cabeça e ajuda-me a voltar ao court, à competição, melhor do que se não me desconetar e estiver 24 horas por dia, todos os dias, a pensar no ténis".
Ganhar sem jogar bem: "No final, é essa a diferença entre os muito bons e os bons. 80% dos jogos do ano não se vai jogar como se quer jogar. E, falando por mim, quero estar do lado dos muito bons. É por isso que, nos dias em que não nos sentimos bem ou em que não temos uma boa sensação, esses jogos contam a dobrar, temos de os eliminar de alguma forma, com atitude ou fisicamente ou de outra maneira, temos de os eliminar, para termos outra oportunidade no dia seguinte, para mudar essas sensações. Para mim, o jogo de hoje foi um jogo que acrescenta mais por essa razão. Vou procurar melhores sensações".
Conselho de Navratilova: "Há que tentar aprender com os melhores. Ela, se bem me lembro, ganhou nove vezes aqui, por isso, se ela nos diz para irmos à rede, temos de o fazer. Não acho que me tenha saído mal. Também me considero um jogador que gosta de ir à rede, por isso vamos tentar fazer isso mais vezes".