Djokovic alcançou o recorde de 23 títulos em Grand Slams no Open de França no mês passado, ultrapassando os 22 de Rafa Nadal e com mais três do que o outro grande rival, Roger Federer. O tenista de 36 anos procura agora o oitavo título em Wimbledon, no torneio que começa na segunda-feira.
Uma possível vitória em Londres deixa Djokovic igualado com Margaret Court, com 24 títulos importantes, no topo da lista de todos os tempos.
"Não sei como ele consegue. Se vi bem, acho que Novak tem quase 50% de triunfos. Acho que vi que ele disputou 70 majors e em 35 (34, nota do editor) chegou à final. Não sei como isso é possível. Ele não tem dias maus? Na verdade, tem, como toda a gente. Mesmo nesses dias maus, consegue vencer o adversário. É realmente difícil porque é um contra um. Os dois querem vencer", disse aos jornalistas.
"Não sei como é que ele faz isso. É por isso que, para mim, é o melhor da história do ténis. Mas isso é basicamente discutível", prosseguiu.
Tendo vencido também o Open da Austrália no início do ano, Djokovic está a tentar manter vivas as esperanças de vencer todos os quatro majors em um único ano.
Medvedev venceu Djokovic na final do Open dos Estados Unidos de 2021, impedindo assim o atual número dois do mundo de conseguir essa façanha no último obstáculo.
"Fui capaz de o vencer a disputar um Grand Slam. Talvez ele estivesse um pouco mais nervoso do que o normal, mas fiz uma partida incrível", disse Medvedev.
"Isso dá-me ainda mais orgulho por ter conseguido, considerando o que ele continuou a fazer depois disso. Estou feliz por o ter conseguido. Não quero parar. Quero tentar continuar a jogar contra ele novamente nas finais, ou contra qualquer outra pessoa. Isso é o que eu não conseguia fazer há algum tempo".