Depois de ter traçado um possível caminho para que os atletas dos dois países conquistassem vagas para os Jogos Olímpicos por via da qualificação asiática, competindo depois como neutros, sem bandeira ou hino, o COI enfrentou um conjuntoi de reações adversas de vários países.
Numa carta enviada a Bach, na semana passada, os atletas ucranianos apontaram que o COI está "no lado errado da história", depois de o presidente ter pedido que estes deixassem cair a ameaça de boicote à competição de Paris, em 2024.
Agora, questionado sobre a carta recebida, o responsável foi claro, mostrando-se confiante de que "a história vai mostrar quem está a fazer mais pela paz".
"Os que tentam, manter linhas abertas, comunicar, ou os que querem isolar ou dividir", acrescentou, vincando que o COI está a "tentar encontrar uma solução que passa por dar justiça à missão do desporto, que é de unificar e não contribuir para mais confronto".
O ministro do desporto da Lituânia revelou na passada sexta-feira que um grupo de 35 países, entre os quais os Estados Unidos, a Alemanha e a Austrália, vão exigir o afastamento de atletas russos e bielorrussos dos Jogos Olímpicos de 2024.
Já o ministro do desporto russo, Oleg Matytsin, respondeu, citado pela agência de notícias TASS, que o pedido é "absolutamente inaceitável".
Bach, que falou à margem do Mundial de esqui alpino em Courchevel, na França, destacou que o COI permanece em "solidariedade" com os desportistas ucranianos.
"Podemos, do ponto de vista humano, entender as reações de cada atleta ucraniano, partilhamos do seu sofrimentos. Todos podem ter a certeza de que continuamos em total solidariedade com eles e que os seus comentários são levados muito seriamente em consideração", assegurou.