“Quero ser totalmente transparente com vocês. Estamos a trabalhar na saída do Fábio Silva, que, entretanto, recebeu uns dias de férias. Nada está finalizado, não sei quando vai sair, mas não está convocado para o jogo de domingo. Agora, não aconteceu nada entre nós. Ontem (quinta-feira) liguei-lhe por 20 minutos, ele não fez nada de mal. Li que existiu uma discussão entre nós, é mentira. Li que nem eu, nem o Anderlecht o queríamos. Não é verdade. Tem tudo a ver com as ambições pessoal dele. Só ele pode responder quanto à razão concreta da saída. Sentia-se bem aqui e acho que servia para o nosso estilo de jogo”, começou por explicar Rimmer, que negou egoísmo da parte do internacional sub-21 português: “Gostei muito de trabalhar com ele, e não tenho uma palavra negativa sobre ele”.
Está assim colocado um ponto final na suposta saída polémica de Fábio Silva do Anderlecht. Cedido ao clube pelo Wolverhampton no início da temporada, o avançado de 20 anos vai deixar o emblema belga nesta reabertura de mercado. O PSV, que perdeu Gakpo para o Liverpool, tem sido apontado como o mais provável destino.
Inicialmente, a saída foi justificada com uma alegada discussão com o jogador e o facto de Fábio Silva não se enquadrar com as características pretendidas para o ataque. Uma situação que causou estranheza nos adeptos, já que o português é o melhor marcador da equipa com 11 golos em 32 jogos.
Ainda assim, um dos motivos pode ser a crise que atravessa o Anderlecht. Recordista de títulos na Bélgica, o emblema de Bruxelas encontra-se numa invulgar luta pela… manutenção. Decorridas 21 jornadas soma 24 pontos, mais cinco que o Zulte Waregem, primeira equipa em zona de descida. Está a seis do oitavo classificado, que vai disputar os play-offs de acesso à Europa e a 12 do Club Brugge, primeiro conjunto com lugar garantido no play-off de campeão.