O acordo visa reforçar a integridade do futebol europeu e intensificar a prevenção e o combate ao crime organizado no desporto.
Segundo um comunicado da UEFA, o contrato baseia-se na cooperação já existente entre as duas instituições, alargando o seu âmbito de atuação, com especial foco na luta contra a manipulação de resultados e na resposta a novos desafios relacionados com o crime organizado.
As áreas de cooperação abrangem a deteção de transações e atividades suspeitas em torno de transferências de jogadores, investimento em clubes, negociação de ativos financeiros relacionados com o futebol, apostas desportivas e adjudicações.
Além disso, será também abordada a organização de competições desportivas, que podem ser alvo de abuso por parte de criminosos para fins de branqueamento de capitais ou corrupção.
A entidade que rege o futebol europeu mantém uma política de tolerância zero em relação à manipulação de resultados e outras formas de crime organizado que afetam o futebol.
Em 2021, a UEFA já tinha reforçado o investimento na luta contra a manipulação de resultados.