Os Países Baixos são, a par de Inglaterra, Marrocos e Croácia, uma das três equipas ainda invictas no Campeonato do Mundo do Catar. Depois de uma fase de grupos em que vencer Senegal (2-0) e os anfitriões (2-0) e empataram com o Equador (1-1), a Laranja Mecânica chegou aos quartos de final, deixando pelo caminho os Estados Unidos da América (3-1).
Contudo, as exibições não têm impressionado os adeptos e a imprensa, com as críticas a aparecerem. Esta terça-feira, em conversa com a ESPN, Louis van Gaal defendeu-se, traçando um paralelismo curioso com o Brasil.
“Vi um bocado do Brasil ontem (vitória diante da Coreia do Sul) e joga como nós, uma equipa de contra-ataque. São muito compactos na defesa e depois chegam rápido à baliza adversária. O mais estranho é que depois leio na imprensa que eles foram brilhantes. Nós fizemos a mesma coisa e marcámos golos melhores, com belas jogadas coletivas, uma das quais que teve 20 passes com alta intensidade”, defendeu-se.
Na próxima ronda, os Países Baixos defrontam a Argentina, com contas a acertar. Em 2014, no Mundial do Brasil, a Albiceleste deixou pelo caminho a formação neerlandesa nas meias-finais (0-0, 2-4 gp). Um incentivo extra.
“Já chegámos aos quartos de final e agora temos pela frente a equipa que nos eliminou da última vez. É normal que exista uma vontade de vingança”, asseverou.
Recorde-se que, na eventualidade de ultrapassar a Argentina, os Países Baixos poderão medir forças com o Brasil nas meias-finais. Para isso é preciso que a canarinha deixe pelo caminho a Croácia, nos quartos de final.