A organização do evento anunciou que já excedeu a expectativa de três milhões de bilhetes na primeira fase, tendo vendido até ao momento 3.250.000 entradas. Em maio, serão disponibilizados mais 1.5 milhões de bilhetes, o dobro do que estava previsto.
No início do ano, as entradas foram disponibilizadas através de uma plataforma única, depois de sorteio, mas grande parte dos utilizadores não conseguiu adquirir os lugares mais baratos, que custavam 24 euros.
"Os bilhetes ajudam-nos a financiar os Jogos, mas também queremos que os estádios estejam cheios e que haja uma fantástica atmosfera. As pessoas querem bilhetes acessíveis, mas temos de encontrar o equilíbrio certo", referiu Tony Estanguet, responsável pelos Jogos de Paris-2024.
Os acessos à edição de Londres, em 2012, eram, no geral, mais baratos, mas Etienne Thobois, diretor de operações do evento em França lembrou que as comparações devem ser colocadas em perspetiva.
"Se olharmos para Londres-2012, é comparável por causa da inflação. Mas os bilhetes são mais baratos do que teriam sido em Tóquio", que se realizaram em 2021 e não tiveram assistência devido à pandemia de COVID-19.
"Destes 3.25 milhões de bilhetes que vendemos, mais de 10% foram de 24 euros e 70% foram abaixo de 100 euros", assegurou Estanguet, acrescentando que o maior volume de compras se registou em França, no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Alemanha e nos Países Baixos.
"Os bilhetes para os eventos de escalada e BMX em estilo livre esgotaram no primeiro dia", revelou. "Pelo sucesso da primeira fase, decidimos colocar mais bilhetes à venda na segunda e, depois, vamos ver o resultado e decidir sobre os próximos passos", indicou.
Cerca de 70 mil bilhetes serão disponibilizados para a cerimónia de abertura, que acontecerá a 26 de julho. Os Jogos Olímpicos de Paris decorrem até 11 de agosto.