Natalie Robyn foi uma das executivas mais experientes do desporto automóvel e a sua chegada à indústria automóvel foi saudada pela FIA como um "momento transformador" para uma organização liderada pelo Emirado Mohammed Ben Sulayem.
Ben Sulayem também destacou a nomeação de Robyn como prova do seu empenho na igualdade e na diversidade, após a polémica em torno das observações que fez sobre as mulheres "que pensam que são mais inteligentes do que os homens".
O órgão dirigente afirmou que Robyn tinha decidido procurar oportunidades noutros locais e que iria sair por mútuo acordo no final de maio.
"Desempenhar o papel de Directora Executiva da FIA foi um enorme privilégio e estou grata por ter dirigido um programa de reestruturação e reforma", afirmou Robyn.
"Agora é o momento de me afastar, sabendo que a organização está melhor posicionada para os desafios que temos pela frente".
Robyn é o quarto alto funcionário a deixar a FIA desde dezembro.
O diretor desportivo Steve Nielsen, o diretor técnico dos monolugares Tim Goss e a diretora da comissão feminina Deborah Mayer saíram todos.
A FIA enfrenta uma ação judicial iniciada por Susie Wolff, a diretora da série de apoio à Academia de F1, exclusivamente feminina, e esposa do chefe de equipa da Mercedes, Toto, após um inquérito sobre conflitos de interesses no ano passado.
A relação entre a Fórmula 1, propriedade da Liberty Media, e a FIA deteriorou-se no ano passado, com as duas partes em desacordo sobre uma série de questões, incluindo a possível expansão para 11 equipas.