Carlo Ancelotti é um dos treinadores da moda, apesar da quantidade de anos que leva nos bancos de suplentes. Ganhar a última Liga dos Campeões fez dele um dos candidatos ao The Best, embora no final Lionel Scaloni tenha ganho, um perfil muito diferente tanto em termos de idade como por ter dado todos os seus passos na seleção da Argentina. O atual treinador do Real Madrid, contudo, pode gabar-se de ter sido treinador de cinco dos oito clubes apurados para os quartos-de-final.
O facto de a Serie A voltar a ter um peso importante a nível continental leva automaticamente a imaginação futebolística de volta aos primeiros anos deste século, quando o Milan era um dos clubes mais temidos. Foi na época 2002/2003, com Ancelotti ao leme, que o clube de San Siro ganhou a sua sexta orelhuda, quatro anos antes de levantar a sétima e última. Após a passagem por lá, teve a sua primeira experiência em Inglaterra, no Chelsea, outro dos aspirantes a chegar à final de maio (2023).
Embora já tenha passado algum tempo, também treinou o Paris Saint-Germain, eliminado nos oitavos pelo Bayern de Munique, onde chegou em 2016. Após algumas temporadas na Bundesliga, regressou ao país natal para elevar o nível competitivo do Nápoles, uma das grandes revelações desta época, pois lideram o campeonato e estão também entre os melhores da Europa (venceram todas as equipas que defrontaram: Liverpool, Rangers, Ajax e Eintracht Frankfurt).
Assim, há bastantes possibilidades de Ancelotti enfrentar um antigo clube na próxima eliminatória, o que não seria uma novidade porque o Real Madrid jogou contra os londrinos há alguns meses. Descobriremos esta sexta-feira, quando se realizar o sorteio. O Milan e o Benfica são as opções mais acessíveis, embora Carletto tenha admitido na quarta-feira que prefere evitar o clube onde ganhou as suas duas primeiras taças europeias.