Ao empate com a Noruega, seguiu-se uma vitória por 34-31 sobre o Egito. Apesar de a vitória ter chegado no final, Mads Mensah acredita que ainda há um caminho a percorrer para atingir a melhor forma.
"Não estamos exatamente onde queremos estar, mas felizmente também há muitas coisas boas", diz o jogador do Flensburg handwitt ao Flashscore, após o jogo, antes de esclarecer a que coisas se refere.
"Falta-nos um pouco de coordenação entre nós, jogadores da defesa. Tem sido demasiado fácil marcar-nos a partir da linha. Em termos ofensivos, também acho que nos falta um pouco de sentido de oportunidade. Há demasiadas vezes em que nos enganamos um pouco uns aos outros. Felizmente, temos mais um jogo antes do Campeonato da Europa", diz Mensah, que também vê muitas coisas boas, especialmente quando a equipa joga a alta velocidade.
A fase final do Campeonato da Europa contará mais uma vez com 24 equipas, pelo que é necessário um grande conhecimento se se quiser conhecer todas as equipas em pormenor. Especialmente quando se trata de nações mais recentes no andebol, sem uma grande história a alto nível.
Uma delas é a Grécia, que faz parte do grupo da Dinamarca, tal como Portugal. Mads Mensah também admite que o seu conhecimento do andebol grego não é grande.
"Não sou muito bom no andebol grego. Tenho muito pouco conhecimento da equipa grega. Portugal e a República Checa são um pouco diferentes. Conheço muito bem Portugal, e os checos têm alguns jogadores na Bundesliga que conheço bastante bem", diz Mensah, que também só conhece uma forma de se familiarizar com os adversários da Dinamarca no próximo Campeonato da Europa.
"É preciso treinar na sala de vídeo, tanto em relação à equipa em si quanto individualmente, para conhecer os jogadores que podem ser enfrentados diretamente", prevê Mensah, que aposta que as partidas da fase de grupos permitirão que o jogador se concentre em si mesmo e confie que o que pode fazer é bom o suficiente.
Nem o clube nem a seleção jogam com o armador durante os 60 minutos, apesar de Mads Mensah ter habilidade nas duas pontas do campo. Ainda assim, o que o jogador de 32 anos faz é muitas vezes sólido como uma rocha, apesar do tempo de jogo relativamente limitado.
"Na seleção nacional, este é o meu papel há já algum tempo. Já não sou o mais jovem. Sei o que posso e o que não posso fazer. É muito raro ter de jogar jogos completos, por isso o importante é estar preparado", diz Mads Mensah.
O próximo jogo da Dinamarca e de Mads Mensah será no domingo à tarde, quando a Dinamarca disputará a última partida da Liga de Ouro. O adversário é os Países Baixos, que perdeu por pouco para a Noruega e o Egito.