Este torneio de 9 milhões de dólares, disputado ao ar livre, conta com oito jogadoras de topo e inclui jogos de grupos para decidir os pares das meias-finais antes do jogo do campeonato, a 5 de novembro.

Sabalenka, a atual campeã do Open da Austrália, foi vice-campeã do Open dos Estados Unidos no mês passado e chegou às meias-finais em Wimbledon e no Open de França.

A bielorrussa de 25 anos também ganhou títulos WTA este ano, em Madrid e Adelaide, e entra no WTA Finals com uma vantagem de 630 pontos sobre a atual campeã do Open de França, Swiatek, de 22 anos.

Quatro vezes vencedora do Grand Slam, Swiatek, a número um do mundo no final de 2022, também conquistou os títulos de 2023 em Estugarda, Catar, Polónia e no início deste mês, em Pequim.

Sabalenka pode conquistar o primeiro lugar no final do ano, ao chegar à final com um registo de 2-1 na fase de grupos, independentemente do que Swiatek faça.

"Não se trata apenas de ser a número um do mundo", disse Sabalenka no mês passado, na China.

"Penso que se trata de terminar o ano como número um do mundo e permanecer aí o máximo de tempo possível", explicou.

Se Swiatek perder um jogo do round-robin, Sabalenka pode garantir o número um no final do ano, se ficar invicta na fase de grupos ou se chegar à final.

Se Swiatek perder dois jogos na fase de grupos, um registo de 2-1 no round-robin seria suficiente para fazer de Sabalenka a líder da classificação no fim de ano.

Swiatek, a líder de vitórias em jogos WTA deste ano, com 63, tem de chegar à final para ter uma hipótese de ser a número um do ano, desde que Sabalenka jogue todos os seus jogos da fase de grupos.

Se Sabalenka vencer sequer um jogo da fase de grupos, Swiatek terá de ganhar o título para ter uma hipótese de chegar ao trono.

Entre as outras participantes estão a campeã do Open dos EUA, Coco Gauff, de 19 anos, a também americana Jessica Pegula, a grega Maria Sakkari, Ons Jabeur, da Tunísia, a cazaque Elena Rybakina e a checa Marketa Vondrousova, a atual campeã de Wimbledon.

Sabalenka tornou-se a número um do mundo após a sua corrida até à final do US Open em setembro, pondo fim ao reinado de 75 semanas de Swiatek no topo da classificação, depois de ter alcançado o número um pela primeira vez em abril de 2022.

No WTA Finals do ano passado, Sabalenka quebrou uma série de quatro derrotas consecutivas para Swiatek com um triunfo nas meias-finais, mas perdeu a final para a francesa Caroline Garcia.

Nos dois encontros deste ano, ambos em finais WTA em terra batida, Swiatek venceu em Estugarda e Sabalenka em Madrid.