As previsões dos editores Flashscore para o Mundial-2022: Quem vai ganhar e quem vai surpreender?

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As previsões dos editores Flashscore para o Mundial-2022: Quem vai ganhar e quem vai surpreender?
As previsões dos editores Flashscore para o Mundial-2022: Quem vai ganhar e quem vai surpreender?
As previsões dos editores Flashscore para o Mundial-2022: Quem vai ganhar e quem vai surpreender?LUSA
O Campeonato do Mundo começa este domingo e apesar das controvérsias em torno do torneio não falta muito para que o futebol assuma o centro do palco. Trinta e duas nações vão combater no Catar, mas quem sairá no topo e quem será a maior surpresa? Os nossos editores dão as suas escolhas e queremos ouvir de si - informe-nos das suas previsões através das redes sociais.

Vencedor

Mário Rui Ventura (Editor Sénior): Argentina

No último tango de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, é tempo da Argentina brilhar. A narrativa de Messi não ter o mesmo desempenho na seleção nacional como no clube acabou com a conquista da Copa América. E agora, com um plantel que junta a experiência a uma nova geração argentina, é a altura perfeita para a Albiceleste levantar o troféu.

Argentina de Scaloni é uma das favoritas a vencer o torneio
Argentina de Scaloni é uma das favoritas a vencer o torneioProfimedia

André Guerra (Editor Sénior): Portugal

Talvez seja uma escolha mais feita com o coração do que com a cabeça, mas esta geração é a mais tecnicamente evoluída e que mais soluções apresenta – a nível de individualidades e formas de jogar – do meio-campo para a frente. Com uma linha de quatro sólida - talvez a melhor do torneio -, um meio-campo carregado de qualidade, o perfume de Bernardo Silva e João Félix e a imprevisibilidade poderosa de Rafael Leão fazem sonhar o mais céptico dos adeptos lusos.

No entanto, há dois fatores a ter em conta (um mais que outro): Cristiano Ronaldo chega a uma fase final no pior momento da sua carreira, se bem que o capitão não tem por hábito facilitar nos momentos de decisão – e principalmente quando duvidam dele –; e resta saber se Fernando Santos tem a assertividade ofensiva para que esta seja uma equipa a temer e não a jogar na expetativa.

Fernando Santos e Ronaldo lideram a seleção portuguesa
Fernando Santos e Ronaldo lideram a seleção portuguesaAFP

Pedro Fernandes (Editor): Portugal

Campeão Europeu em 2016, Portugal venceu a primeira edição da Liga das Nações três anos depois, naquele que foi, provavelmente, o período de maior sucesso desportivo da seleção nacional. Com um grupo muito talentoso de jogadores, Portugal quer assumir a sua preponderância no futebol internacional e o Mundial-2022 é o cenário perfeito para que a seleção garante mais um grande título.

Esse parece, aliás, ser o sentimento reinante entre equipa técnica, jogadores e staff, uma vez que todos assumem a candidatura à vitória no torneio.

Para além disso, Cristiano Ronaldo jogará no Catar, provavelmente, a sua última grande competição de seleções, pelo que quererá deixar nova marca no seu trajeto com a equipa nacional.

Bruno Henriques (Editor): Brasil

20 anos depois do penta, o hexa parece mais próximo do que nunca para o Brasil. À semelhança do que Scolari fez em 2002, na Coreia do Sul e Japão, Tite montou uma estrutura defensiva sólida (foi a melhor defesa da qualificação com cinco golos em 17 jogos) que permite aos criativos da frente expressarem toda a qualidade, sendo que Neymar, Vinícius, Rodrygo ou Gabriel Jesus chegam em muito boa forma. O caminho não vai ser fácil (Portugal, Bélgica, Espanha ou Alemanha são hipóteses antes das meias-finais), mas a despedida de Tite tem tudo para ser feita com uma festa.

Nova geração da seleção brasileira procura o hexa que foge há 22 anos
Nova geração da seleção brasileira procura o hexa que foge há 22 anosProfimedia

Tiago Alexandre (Editor): Argentina

Naquele que é o último Campeonato do Mundo de Leo Messi, a Argentina chega ao Catar como uma das principais favoritas, a par do Brasil, e tem tudo o que é necessário para erguer o troféu: equipa forte e equilibrada em todos os momentos do jogo, não perde há 36 jogos e vem de conquistar a Copa América em casa do rival Brasil.

Lionel Scaloni reconstruiu a seleção nos últimos anos e os resultados, até este Mundial, não deixam margem para dúvidas.

Surpresa

MRV: Países Baixos

Estiveram ausentes momentaneamente, mas agora estão de volta com toda a força. É a última dança para Lois Van Gaal e este plantel, sem grandes estrelas, está preparado para vencer contra qualquer adversário. São uma verdadeira equipa e não um conjunto de grandes individualidades.

AG: Dinamarca

Se há um torneio que pede o regresso da Dinamáquina é este. A formação de Kasper Hjulmand está em fase ascendente – a nível exibicional e de resultados – e quer dar seguimento à presença nas meias-finais do último Campeonato Europeu. Num grupo com França, Austrália e Tunísia, os dinamarqueses são favoritos a passar em segundo lugar, mas podem também surpreender os bleus. Se conseguirem evitar a toda poderosa Argentina nos oitavos de final, vai ser muito difícil travar as aspirações de uma geração com talentos que sobressaem em grandes competições como Schmeichel, Eriksen, Hojbjerg, Skov Olsen ou Damsgaard.

Campeões da Europa em 1992 procuram surpreender novamente
Campeões da Europa em 1992 procuram surpreender novamenteProfimedia

PF: Uruguai

Num grupo que inclui Portugal, Gana e a Coreia do Sul, o Uruguai pode ser visto como um dos favoritos. Com uma equipa recheada de qualidade e experiência internacional, a formação sul-americana vai tentar reforçar o seu recorde na competição, que tem como expoentes máximos as conquistas de 1930 e 1950.

Ronald Araújo, Rodrigo Bentancur, Federico Valverde e Darwin Nuñez são alguns dos talentos da nova geração do Uruguai e serão liderado a pela experiência de Fernando Muslera, Martín Cáceres, Diego Godín, Sebastián Coates, Edison Cavani e, claro, Luis Suarez.

Um misto de gerações com qualidade comprovada, que pode levar a celeste olímpica a um patamar elevado neste Mundial.

BH: Irão

Os comandados de Carlos Queiroz chegam a este Mundial com o país envolvido numa crise social complicada e que, como não podia deixar de ser, afectou o futebol. Contudo, pode transformar-se num factor de motivação e impulsionar e um Irão que tem alguma qualidade individual de nota (Taremi, Azmoun e Jahanbakhsh) e um coletivo bem montado pelo treinador português, também ele já experiente nestas andanças. Em 2018 bateram o pé a Portugal e estiveram a uma bola no poste de seguir em frente para os oitavos de final. Quatro anos depois ficaram num grupo aberto (Inglaterra a duvidar de si depois da eliminação da Liga dos Nações, Gales de regresso a este palco desde 1958 e Estados Unidos com uma equipa jovem e inexperiente) e na fase a eliminar podem encontrar Países Baixos, Senegal, Equador ou Catar, nenhum dos quais inultrapassável para a formação asiátia. Uma ida aos quartos de final será assim tão improvável?

TA: Canadá

A seleção comandada por John Herdman não é, de todo, uma das favoritas a passar a fase de grupos, mas pode lograr uma boa campanha no país do Médio Oriente. Falamos de um conjunto que tem tido um fantástico crescimento nos últimos anos e terminou em primeiro lugar na última fase de apuramento da CONCACAF, à frente de México, EUA e Costa Rica.

O seu jogo assenta no tradicional 4-4-2, com as linhas bastante próximas e uma equipa defensivamente compacta. Alphonso Davies, Hutchinson e Jonathan David são os principais nomes desta seleção, que conta ainda com Stephen Eustáquio como uma importante peça do seu meio-campo.

Canadá à espreita de um tropeção da Bélgica ou Croácia
Canadá à espreita de um tropeção da Bélgica ou CroáciaAFP

Melhor marcador

MRV: Mbappé

Com Benzema fora do mundial, Mbappé deve pegar na batuta de uma das melhores frentes de ataque da competição. Com o apoio de Griezmann, Dembélé, Giroud e companhia, aquele que apontam como o sucessor de Messi e Cristiano Ronaldo na próxima geração do futebol mundial tem no Catar a primeira oportunidade para começar a pintar com páginas de ouro a sua história em Campeonatos do Mundo.

Sem Benzema, Mbappé vai assumir as despesas do ataque francês
Sem Benzema, Mbappé vai assumir as despesas do ataque francêsAFP

AG: Lionel Messi

Depois de um ano de adaptação a Paris em que foi irreconhecível, Leo Messi está de volta como se nunca tivesse ido embora. Esta temporada, o astro argentino parece estar a jogar a um ritmo abaixo dos outros, mas sempre três passos à frente. A facilidade com que Messi soma assistências e golos na Liga francesa e na Liga dos Campeões são um bom mote para o Mundial. Numa fase de grupos com equipas de nível inferior como o México, Polónia e Arábia Saudita, não seria de admirar que La Pulga chegasse à fase a eliminar com três golos na bagagem. É que além de uma equipa recheada de talento a jogar para ele (e a depender dele quando a situação aperta) , o rapaz também assume as grandes penalidades e os livres (que para ele são penáltis).

PF: Cristiano Ronaldo

Tendo em conta as suas recentes prestações no Manchester United, esta escolha pode parecer arriscada. No entanto, a recente entrevista de Cristiano Ronaldo mostrou que algo mais profundo se passa no clube e com a sua própria motivação, o que originou uma sensação de rutura.

Cristiano Ronaldo sabe que este Mundial será crucial para o seu próprio futuro e, geralmente, encontra oportunidade para brilhar quando o mundo parece duvidar da sua capacidade.

Ronaldo procura regressar à melhor forma ao serviço da seleção
Ronaldo procura regressar à melhor forma ao serviço da seleçãoFPF

BH: Cristiano Ronaldo

O capitão da Seleção Nacional parte para este Mundial com uma missão: provar que aos 37 anos ainda está no topo do mundo do futebol e garantir interessados para uma mais que provável saída do Manchester United em janeiro. Melhor marcador do último Europeu, quer voltar a mostrar-se ao mais alto nível e vai ter um Portugal montado à medida dele.

TA: Lionel Messi

Terminar a campanha internacional com o título de Campeão do Mundo e como melhor marcador da competição seria o coroar de uma carreira imperativa de Leo Messi. O grupo teoricamente acessível e o facto de a Argentina ter aspirações e capacidade para ir longe na competição ajudam o capitão da albiceleste neste capítulo. De recordar que La Pulga está a quatro golos de igualar Batistuta como melhor marcador da Argentina em mundiais, num feito que perfeitamente está ao alcance de Messi.

Messi lidera a Argentina à procura de emular Maradona
Messi lidera a Argentina à procura de emular MaradonaProfimedia